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Nesta quarta-feira (16), começa o júri popular de Edivaldo Rodrigues Salomão, de 53 anos, acusado de matar a ex-esposa a facadas no dia 18 de outubro de 2022.
A vítima, identificada como Miria Atanasio da Silva, tinha 49 anos e era professora da rede municipal de ensino de Maringá. Segundo familiares, o casal tinha uma relação conturbada há muito tempo, e estava passando por um processo de separação.
De acordo com a Polícia, a professora foi atacada com 14 facadas pelo ex-marido no momento em que chegava em casa, depois do trabalho. O suspeito fugiu, mas foi localizado no dia seguinte em um sítio de familiares, no distrito de Aquidaban, em Marialva.
Em depoimento, Edivaldo confessou que matou a vítima por ciúmes, já que não aceitava a separação. “Foi tudo junto, ciúmes, não aceitava o fim do relacionamento. A gente se separou uma vez. Estou arrependido, mas não posso fazer nada”, disse.
O réu está sendo acusado de feminicídio e pode receber a pena máxima de 30 anos de prisão, conforme pedido do Ministério Público. No entanto, a defesa contesta parte das qualificadoras apresentadas na denúncia.
O advogado dativo Leonardo Augusto Valter da Silva afirma que não há comprovação de elementos como motivo torpe, meio cruel e recurso que teria dificultado a defesa da vítima.
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