VÍDEO: Médica de Maringá é brutalmente agredida pelo companheiro no Dia da Mulher

Laíze Rebeca sofreu diversos ferimentos, incluindo fraturas no nariz, dentes quebrados, lesões e hematomas espalhados pelo corpo.

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    A médica nutróloga de Maringá, Laíze Rebeca, está se recuperando após ser vítima de um grave caso de violência doméstica no fim de semana do Dia da Mulher 2025, em 8 de março. Ela foi espancada pelo convivente, um homem com quem mantinha um relacionamento. A identidade dele não foi divulgada.

    Em um vídeo nas redes sociais, Laíze explica que estava dormindo quando o companheiro começou a agredi-la com socos e chutes. “Tentei me defender ao máximo, mas não consegui”, disse.

    A médica sofreu diversos ferimentos, incluindo fraturas no nariz, dentes quebrados, lesões e hematomas espalhados pelo corpo. “Por conta da fratura no meu nariz, eu aspirei muito sangue e fiquei com muita dificuldade de respirar”, contou.

    O agressor ainda escreveu a palavra “lixo” na testa da vítima, antes de deixar o local. Laíze permaneceu desacordada por cerca de 12 horas, até que suas amigas foram procurá-la em sua residência.

    “Minhas amigas ficaram preocupadas e foram até meu apartamento, onde me encontraram desacordada, ferida e em estado crítico”, explicou.

    A médica foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital.

    Nas redes sociais, Laíze compartilhou um desabafo sobre as consequências emocionais da agressão. Segundo ela, as marcas físicas desaparecerão com o tempo, mas o trauma psicológico, o medo e a dor emocional são mais difíceis de superar. A médica também revelou que a violência ocorreu no contexto de uma traição:

    “Foi um soco no estômago descobrir que a pessoa com quem eu me relacionava estava se relacionando com outra pessoa”, declarou.

    O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher de Maringá. Para não prejudicar as informações, a delegada responsável optou por não divulgar mais informações.

    A seguir, há um vídeo com o relato da vítima. Atenção: as imagens podem ser sensíveis, portanto, assista com cautela.

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