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Entre a noite de domingo (24) e a madrugada de segunda-feira (25), um homem de 34 anos, que era atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Curitiba, fez uma enfermeira refém.
Segundo informações da Polícia Militar, o paciente vive em situação de rua e estava tendo uma crise de abstinência pelo uso de drogas.
Por volta das 18h de domingo (23), ele foi levado para a UPA em uma ambulância, relatando dores no peito.
“Ele dormiu por um determinado período e quando acordou, teve alucinações identificando ou imaginando que alguém queria matá-lo. Então pegou essa enfermeira como refém”, explicou a tenente Félix, da Polícia Militar do Paraná.
Equipes de operações especiais da Polícia Militar foram acionadas. Ao longo da negociação, o paciente liberou a refém, mas passou algumas horas ameaçando tirar a própria vida.
“Ele tinha a resistência no sentido de se entregar, mantinha um garfo no pescoço dele durante todo o tempo”, disse a tenente.
Durante a ocorrência, o homem pediu a presença da imprensa para que sua família soubesse o que estava acontecendo. Segundo a tenente Félix, ele não fez exigências, mas queria que os parentes soubessem que estava vivo e o procurassem, já que vive em situação de rua.
A negociação durou cerca de quatro horas, enquanto as equipes de operações especiais utilizavam técnicas e táticas não letais para conter o paciente. Por volta das 2h, os policias conseguiram entrar na sala da UPA para contê-lo.
Em seguida, o homem foi medicado e encaminhado para receber atendimento psiquiátrico especializado. Não há informações se a família dele foi encontrada.
A enfermeira, de 65 anos, foi resgatada e não sofreu ferimentos.
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