Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A Polícia Civil de Maringá cumpriu, na manhã desta sexta-feira (21), cinco mandados judiciais em uma investigação que apura o vazamento de informações sigilosas de operações. 20 agentes estiveram envolvidos no cumprimento dos mandados, sendo quatro de busca e apreensão e um de prisão preventiva, todos em endereços de Maringá.
Trata-se da segunda fase da operação “Lucas 12: 2-3”, que teve início em agosto de 2024. Na ocasião, a investigação teve como um dos alvos um repórter policial da cidade, que chegou a ter um celular apreendido. Ele não é alvo da segunda fase da operação, deflagrada nesta sexta (21).
De acordo com a Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, a investigação avançou a partir da análise do telefone de um membro da organização criminosa, já falecido. A perícia no aparelho revelou que ele estava envolvido diretamente no tráfico de drogas, operando em conjunto com outros integrantes do grupo criminoso. Além disso, as evidências apontam para um esquema de vazamento de informações sigilosas, que permitia à organização criminosa se antecipar a ações policiais, garantindo sua impunidade.
Os alvos desta fase incluem um integrante da organização criminosa associado ao tráfico de drogas e outros suspeitos de integrar um núcleo responsável por repassar informações sigilosas, possivelmente obtidas a partir de contatos com agentes de segurança. A análise do telefone revelou dados extraídos de sistemas exclusivos das polícias Civil e Militar, reforçando a suspeita de que informações estratégicas eram repassadas ao grupo criminoso.
O delegado Leandro Roque Munin, responsável pela operação, destacou a importância da ação: “Essa fase da investigação aprofunda as descobertas feitas anteriormente e mira diretamente no vazamento de informações sigilosas, que comprometem a segurança pública e fortalecem organizações criminosas. Seguimos firmes no combate à corrupção e ao crime organizado.”
Comentários estão fechados.