Operação do Gaeco contra benefícios indevidos a presos cumpre mandado em Maringá

Além de Maringá, mandados judiciais também foram cumpridos em Londrina, Umuarama e Santo Antônio da Platina. Um servidor do Depen de Londrina foi preso.

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    O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina deflagrou, na manhã desta segunda-feira (18), a segunda fase da Operação Antártida, que visa desarticular um esquema de concessão de benefícios indevidos para presos no Paraná. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Maringá.

    Ao todo, o Gaeco cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva. Além de Maringá, alvos da operação foram localizados também em Londrina, Umuarama e Santo Antônio da Platina, no Paraná, e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

     A Operação Antártida foi deflagrada em junho deste ano e teve como alvo um esquema criminoso voltado à concessão de benefícios a presos, que funcionaria a partir do cartório da Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios do Foro Central de Londrina e no Patronato Penitenciário de Londrina, órgão vinculado ao Departamento Penitenciário (Depen). Nesta fase da operação, o Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão contra um servidor do Depen de Londrina e contra os apenados que foram beneficiados por ele.

    Após a deflagração da primeira fase da Operação Antártida e o avanço das investigações, verificou-se que esse funcionário do Depen praticou inúmeros atos de corrupção, que culminaram na concessão de benefícios indevidos a presos que cumpriam pena no sistema penitenciário. Entre as regalias, foi verificada a manipulação do sistema informático de monitoração eletrônica, de modo a permitir que monitorados tivessem a área de inclusão ampliada e, assim, descumprissem o

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