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Nesta sexta-feira (9), a Polícia Federal deflagrou a Operação Maracutaia, um desdobramento da Operação Poyais de 2022, focada em crimes contra a economia popular e o sistema financeiro nacional, estelionato e lavagem transnacional de dinheiro no mercado de criptomoedas. Cerca de 30 policiais cumprem um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em Curitiba e São José dos Pinhais, além de bloquear valores dos investigados.
A investigação começou com denúncias de vítimas do esquema, apontando que o líder, que já foi preso e responde a processo em liberdade desde junho de 2023, continuava suas atividades fraudulentas. Verificou-se que ele utilizava conta bancária de um ex-funcionário para ocultar gastos em Curitiba. O investigado, réu na Operação Poyais, violou medidas cautelares, retomando operações ilegais e envolvendo ex-colaboradores.
“A investigação apurou a existência de uma organização criminosa com atuação no mercado de criptoativos. […] A presente investigação se iniciou a partir do relato de vítimas que dava conta pela retomada das atividades ilícitas por parte dos investigados”, afirmou o delegado da Polícia Federal e responsável pela operação, Filipe Hille Pace.
A operação visa cessar essas atividades e aprofundar a apuração da responsabilidade criminal de outros envolvidos. A escolha do nome “Maracutaia” faz referência aos artifícios fraudulentos empregados pela organização.
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