Foto: Reprodução
Jorge Guaranho, ex-policial penal e réu por homicídio qualificado, sofreu uma queda em sua cela durante o banho e fraturou o braço. O caso ocorreu na Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, onde Guaranho está detido desde a suspensão e adiamento de seu júri popular.
Após a queda, relatada durante a contagem de presos, Guaranho foi atendido pela enfermagem da cadeia e, mais tarde, transferido pelo Siate ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck. Lá, exames confirmaram a fratura e, após tratamento, ele retornou à prisão no mesmo dia.
A defesa de Guaranho foi informada do acidente e questionou as condições da detenção e o cuidado médico recebido. Em resposta, o Ministério Público do Paraná solicitou informações detalhadas sobre o suporte oferecido ao réu e as circunstâncias do acidente.
O juiz Hugo Michelini, encarregado do caso, negou um pedido recente para revogar a prisão preventiva de Guaranho, mantendo-o detido em Foz do Iguaçu. O julgamento foi reagendado para 2 de maio, após a defesa abandonar o plenário por desacordos com o juiz.
Guaranho é acusado de assassinar Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT, em um crime que teria motivações político-partidárias. A defesa contesta essa versão dos fatos.
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