Na tarde desta segunda-feira (11), uma mulher de 41 anos confessou ter matado o próprio filho, de apenas três dias de idade, em Araruna (cerca de 90 km de Maringá). Ela revelou ao marido que sufocou a criança com sacolas plásticas e depois enterrou o corpo em uma construção abandonada.
Diante da situação, o marido imediatamente acionou a polícia. A mulher novamente confessou o crime e indicou aos policiais o local onde estava o corpo do bebê.
Desde então, a suspeita está presa em uma cadeia de Campo Mourão. A polícia está conduzindo uma investigação para determinar se a depressão pós-parto foi um fator contribuinte para o crime. Caso isso seja confirmado, a mulher pode ser transferida para uma instituição psiquiátrica.
O QUE SE SABE ATÉ AGORA
De acordo com as investigações preliminares, a mulher havia escondido a gravidez do marido e, na terça-feira passada (5), ela foi para o município de Terra Boa, onde tentou se internar em um hospital para dar à luz. No entanto, o hospital da cidade não a atendeu, uma vez que ela não fez o pré-natal no local.
Por esse motivo, ela retornou para Araruna e deu à luz. Na sexta-feira (8), ela recebeu alta hospitalar e voltou para casa, dizendo ao marido que a criança era filha de uma vizinha.
Nos dias seguintes, o bebê não foi mais visto na residência, e a mulher caiu em um profundo estado de depressão. Na segunda-feira (11), ela confessou ao marido que matou o bebê, inicialmente tentando asfixiá-lo com um lençol, e em seguida usando sacolas plásticas de supermercado.
A identidade da mulher está sendo preservada pelas autoridades, especialmente devido à possibilidade de ela estar sofrendo de depressão pós-parto.
Foto: Reprodução
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