Na tarde deste domingo (4), uma mulher e os dois filhos dela morreram eletrocutados dentro de uma piscina em um parque aquático de Rio Branco do Sul (cerca de 440 km de Maringá). Cerca de dez pessoas também ficaram feridas.
O acidente teria acontecido depois que um galho derrubou um cabo de alta tensão, que se rompeu e veio a cair na piscina.
Segundo as investigações preliminares, a propriedade fica em uma chácara e não tem alvará comercial. Além disso, o parque aquático foi construído embaixo de uma rede elétrica.
Elvo Cavassim, um dos responsáveis pela chácara, explicou que, diante das condições climáticas adversas, eles começaram a retirar as pessoas da piscina, mas sete ainda estavam lá quando o cabo se rompeu.
“Tudo indica que um galho fez romper esse fio. Essas pessoas foram eletrocutadas, mas duas rapidamente conseguiram sair da piscina”, disse Cavassim.
A propriedade já passou por perícia, mas uma análise complementar, com a presença do Instituto de Criminalística e da Copel (Companhia Paranaense de Energia), está programada para esta segunda-feira (5).
Em entrevista ao Portal Banda B, o delegado Gabriel Fontana ressaltou que as investigações ainda estão em andamento.
“Agora, as investigações aguardam o desfecho da perícia. Vamos verificar também o estado de conservação do cabo de energia e se as instalações eram regulares”, explica.
Em nota, a Copel informou que não é responsável pela chácara, uma vez que se trata de uma propriedade privada alugada para terceiros com fins comerciais. A empresa atribui o rompimento da rede de energia a chuvas com ventos superiores a 60 km/h e ressalta a necessidade de responsabilidade por parte dos proprietários em relação às obras, especialmente aquelas que envolvem a proximidade com fios de rede elétrica.
As vítimas fatais foram identificadas como Roseli da Silva Santos, de 40 anos, e seus dois filhos: Emily Raiane de Lara, grávida aos 23 anos, e Agner Cauã Coutinho dos Santos, de 17.
Foto: Redes Sociais
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