Investigações não identificam mordida em órgão genital de criança de 3 anos; mãe havia denunciado a professora

De acordo com a delegada Karen Friedrich, todos os elementos colhidos até agora não apontam a prática de violência sexual contra a criança.

  • No final do mês de setembro, uma mãe denunciou que seu filho de três anos teria sido abusado sexualmente dentro de uma escola infantil privada credenciada pela Prefeitura de Maringá.

    De acordo com o Boletim de Ocorrência, uma professora da instituição teria mordido o órgão genital da criança. Até agora, as investigações não encontraram nada que possa comprovar esse suposto abuso.

    Em entrevista ao Plantão Maringá, a delegada Karen Friedrich informou que o laudo do IML (Instituto Médico Legal) não apontou alterações visíveis na região genital da criança. Além disso, foi feita a escuta especializada com todas as crianças da sala e nenhuma delas relatou algo referente à suposta mordida.

    Um agente de polícia judiciária analisou as imagens de câmeras de segurança apresentadas pela escola e também não constatou nenhuma alteração no comportamento da criança. O próprio pai foi até a escola para ver as gravações e não encontrou nada.

    “O pai disse que a criança foi para a casa dele e que não notou nenhum hematoma ou marca na região genital. […] Todos os elementos colhidos até então não apontam a prática de violência sexual contra a criança”, conclui a delegada.

    Foto: Divulgação / Polícia Civil

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