Polícia conclui inquérito e aponta que policial militar foi morta pelo marido

Em seu depoimento, o suspeito alegou que a esposa cometeu suicídio. Entretanto, as investigações desmentem essa versão dos fatos.

  • Nesta segunda-feira (11), a Polícia Cientifica de Maringá concluiu o inquérito sobre a morte da policial militar Daniela Carolina Marinelo, que foi encontrada na cama com um tiro na cabeça.

    O marido dela, Kanny Aisley Rogério Vasconcellos Martins, é o principal suspeito. No dia 01 de setembro deste ano, ele acionou a polícia e alegou que a esposa havia cometido suicídio. Entretanto, as investigações contradizem a versão dele.

    Em seu depoimento, o suspeito disse que Daniela estava de pé antes de atirar contra a própria cabeça. Ele declarou, ainda, que tinha tentado tirar a arma da mão dela.

    De acordo com o laudo policial, essa informação é incompatível ao que foi encontrado na cena do crime. O inquérito aponta que Daniela estaria deitada na cama e possivelmente dormindo no momento em que foi atingida pelo tiro.

    Além disso, não havia vestígios de sangue na parede, apenas no colchão, o que reforça a ideia de que a vítima estava deitada.

    O inquérito policial deve ser encaminhado ao Ministério Público.

    POSSÍVEL MOTIVAÇÃO

    Ainda conforme a polícia, o motivo da briga que antecedeu o crime teria sido questão financeira e ciúmes.

    Kanny e Daniela se casaram com comunhão universal de bens e havia uma cláusula de que se houvesse traição por parte de um dos cônjuges, essa pessoa que traiu não teria direito aos bens patrimoniais.

    Segundo a investigação, Daniela desconfiava que o marido a estava traindo com uma ex-companheira. Essa pode ter sido a motivação que levou Kanny a matar a esposa.

    Foto: Redes Sociais

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