Justiça determina prisão de pais suspeitos de agredir recém-nascido, em Cruzeiro do Oeste

A decisão vem após um pedido da Polícia Civil e do Ministério Público do Paraná. O casal foi preso na tarde dessa terça-feira (7) e a criança segue internada

  • A decisão vem após um pedido da Polícia Civil e do Ministério Público do Paraná. O casal foi preso na tarde dessa terça-feira (7) e a criança segue internada

    Por Victor Ramalho

    A Justiça determinou a prisão preventiva de um casal suspeito de agredir um recém-nascido, de apenas 17 dias, em Cruzeiro do Oeste (a 130 quilômetros de Maringá). O mandado foi cumprido na tarde dessa terça-feira (7), na residência do casal.

    A prisão vem após um pedido da Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste, que ouviu médicos do hospital onde a criança foi internada e também profissionais do Conselho Tutelar. Os pais chegaram a ser ouvidos ainda no hospital, na manhã de terça-feira (7), mas deram depoimentos contraditórios, segundo as equipes de investigação.

    O pedido de prisão preventiva foi expedido pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e acatado pela Justiça ainda na terça-feira. Além do mandado de prisão, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência onde o casal mora com o recém-nascido. Durante o cumprimento dos mandados, um perito do Instituto de Criminalística de Umuarama esteve no local, colhendo evidências que possam colaborar com as investigações.

    Entenda o caso

    Um bebê, de apenas 17 dias, deu entrada na noite de segunda-feira (6) no Hospital Cemil, em Umuarama, após apresentar diversos hematomas. A criança precisou ser entubada na madrugada de terça-feira (7), após apresentar instabilidade respiratória.

    Funcionários do hospital relataram que o recém-nascido apresentava sinais de agressão, com hematomas no tórax e pálpebras e duas costelas fraturadas. Uma equipe do Conselho Tutelar foi acionada pela própria unidade.

    Os pais da criança, moradores de Cruzeiro do Oeste, foram ouvidos pelos policiais e apresentaram versões diferentes para os ferimentos. O casal segue preso preventivamente e a criança continua internada.

    Imagem Ilustrativa/Arquivo/AEN

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