Acusado pela morte de Jeniffer Tavares foi condenado por homicídio triplamente qualificado. O irmão dele foi absolvido das acusações.
Foto: Dia na Cidade
O réu Carlos Alberto Dias da Silva, que respondia pela morte da adolescente Jeniffer Tavares foi a júri nesta quarta-feira (27), por homicídio triplamente qualificado.
Após um julgamento que durou cerca de 12 horas, Carlos Alberto Dias da Silva foi condenado a 29 anos e seis meses de prisão, em regime fechado. A sentença levou em consideração os seguintes agravantes: impossibilitar a defesa da vítima, morte por asfixia, estupro, ocultação de cadáver e fraude processual. Ele foi condenado por todas as acusações.
O irmão do condenado também foi julgado, sendo acusado por ocultação de cadáver e fraude processual. De acordo com as acusações, o homem teria ajudado o irmão a esconder o cadáver da vítima, além de ter ido buscar os objetos deixados no motel onde o crime aconteceu, em uma tentativa de atrapalhar as investigações.
No entanto, o Ministério Público chegou à conclusão de que ele não teria cometido os crimes e pediu a absolvição do irmão, já que as provas contra ele eram fracas.
Sobre o crime
O crime aconteceu em maio de 2019, quando Jeniffer Tavares tinha 16 anos. Conforme as investigações, Carlos Alberto da Silva matou Jeniffer em um motel. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou como causas asfixia e traumatismo craniano. O exame indicou ainda que a vítima foi estuprada.
O corpo da vítima foi encontrado em um loteamento na Zona Norte de Maringá.
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