Sem espaço físico, Câmara de Maringá estuda criar dois turnos de trabalho para comportar novos assessores

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), a presidente Majô (PP) foi questionada se a estrutura física dos gabinetes dos vereadores comporta um quinto assessor. De acordo com a parlamentar, ideia é que os dois assessores parlamentares de cada gabinete não trabalhem no mesmo horário.

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    Sem espaço físico nos gabinetes, a Câmara de Maringá estuda alternativas para que os vereadores comportem mais um assessor, após o legislativo aprovar o projeto que cria 25 novos cargos comissionados na estrutura da Casa de Leis. Pelo projeto, cada vereador terá direito a indicar mais um assessor parlamentar.

    E uma das alternativas estudadas é a criação de um novo turno de trabalho, permitindo que os dois assessores da mesma função trabalhem em horários distintos. É o que afirmou a presidente da Câmara de Maringá, Majô (PP), que concedeu coletiva de imprensa nesta terça-feira (15).

    Na coletiva, a parlamentar foi questionada sobre o inquérito aberto pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), indagando o motivo da matéria ter tramitado em regime de urgência. Durante a entrevista, Majô foi perguntada sobre a estrutura física dos gabinetes, que atualmente comporta apenas quatro assessores.

    “Nós temos uma jornada de trabalho da Câmara de seis horas semanais e nós temos também a possibilidade de a gente estender um pouco o horário de trabalho e fazer dois expedientes, ou seja, pessoas podem entrar às sete da manhã e sair às 13h, concluindo as seis horas, e o outro bloco entrar às 13h e sair às 19h. Isso é uma alternativa. Não onera em espaço, porque é a mesma estrutura física, o servidor que estiver de manhã não estará à tarde. Então, nesse sentido da sua pergunta, poderia-se dobrar a quantidade que não afetaria o espaço físico da casa”, disse.

    Sobre o inquérito do MP, a presidente informou que a Câmara ainda não teve acesso ao teor da denúncia, mas que está prestando todos os esclarecimentos necessários. Ela reforçou que o projeto seguiu todos os trâmites legais.

    “Até o presente momento nós não tivemos acesso a nenhum inquérito do Ministério Público. O que nós recebemos foi um ofício pedindo informações do corpo do processo. Nós prontamente já respondemos, já enviamos todas as informações ao Ministério Público e acredito que o questionamento e a solicitação do projeto é algo extremamente importante para a sociedade. É o papel do MP e nós ficaremos felizes em atender como já atendemos. É importante salientar que o processo executado, que está sendo pedido mais informações, ele seguiu completamente o rito regimental da Casa”, explicou.

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