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A violência contra crianças no Paraná atingiu níveis preocupantes em 2024, com registros que revelam um crescimento significativo em casos de agressões físicas e abuso sexual. Dados recentes do Hospital Pequeno Príncipe mostram um aumento expressivo no número de atendimentos a vítimas infantis, muitas delas em situação de extrema vulnerabilidade.
Grande parte das agressões ocorre dentro do ambiente doméstico, cometidas por familiares próximos que deveriam ser responsáveis pela proteção dessas crianças. Essa realidade torna ainda mais delicada a situação, já que o lar, lugar que deveria ser de segurança, transforma-se em um espaço de medo e sofrimento. Muitas das vítimas são crianças muito pequenas, com menos de três anos, dependentes integralmente do cuidado adulto.

O deputado estadual Adriano José destaca a gravidade dessa situação e reforça a necessidade de ações rápidas e coordenadas entre poder público e sociedade civil para enfrentar esse problema. Para ele, os números representam vidas marcadas por traumas profundos e exigem que o Estado amplie a rede de proteção, oferecendo suporte eficaz às vítimas e promovendo a conscientização para a prevenção.
Além das agressões físicas, o abuso sexual é o tipo mais frequente de violência atendida, mostrando um quadro alarmante e crescente. “A internet também se tornou um novo campo de violência, com o aumento do cyberbullying, que afeta diretamente a saúde mental dos jovens e dificulta a comunicação dos abusos sofridos”, aponta do deputado.
Para Adriano José, denunciar é fundamental e deve ser visto como um dever coletivo. “Cada denúncia pode significar a chance de salvar uma vida e interromper um ciclo de violência. O silêncio só fortalece o agressor”, afirma o parlamentar, convocando toda a sociedade a se mobilizar em defesa das crianças e adolescentes.
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