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Dois servidores da Câmara de Maringá receberam quase R$ 50 mil apenas em horas extras no mês de abril. A informação foi dada inicialmente pelo portal Maringá News e confirmada pelo Maringá Post, através de uma consulta ao Portal da Transparência do Poder Legislativo.
Conforme consta na plataforma, tratam-se de dois servidores de carreira que atuam como vigias no prédio da Câmara desde 1995. Oficialmente, eles cumprem carga horária de 30 horas semanais, trabalhado 5 horas por dia de segunda a sexta-feira.
Segundo o Portal da Transparência um dos funcionários, que atualmente tem salário-base de R$ 8.583,91, recebeu quase R$ 32 mil em horas extras em abril, levando os vencimentos brutos daquele mês a R$ 48.050,24. O outro, com salário-base de R$ 9.401,35, foi contemplado em abril com pouco mais de R$ 18 mil em horas-extras, recebendo uma remuneração bruta de R$ 34.907,82 naquele mês.
O Portal da Transparência não apresenta detalhes de quantas horas a mais foram trabalhadas por cada servidor no mês de abril. Levando em consideração o cálculo trabalhista convencional, que calcula o valor da hora trabalhada + 50%, um dos funcionários teria que ter feito quase 300 horas extras no mês, enquanto o outro quase 180, para atingir os valores recebidos.
Por meio de nota oficial, a Câmara de Maringá informou que adotou medidas para corrigir os valores e interromper a prática assim que soube dos valores elevados. No comunicado, o legislativo atribuiu o registro de horas extras no setor de vigilância ao funcionamento do prédio anexo da Câmara, que ainda não conta com uma equipe própria de segurança. Uma licitação visando a contratação de serviços terceirizados de segurança armada para a Câmara, inclusive, deverá conhecer seus vencedores no dia 26 de maio.
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