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A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita para mais um mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelo bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics). A decisão foi tomada neste domingo (23) e anunciada durante o Fórum de Desenvolvimento da China, realizado em Pequim.
Dilma Rousseff assumiu a presidência do Banco dos Brics em 2023, com um mandato que terminaria neste ano (2025). Desta vez, sua permanência foi proposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, após negociações feitas com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação ocorreu por unanimidade no conselho diretor do banco, cuja sede fica em Xangai.
Durante o evento em Pequim, Dilma destacou os avanços realizados pelo NDB em sua gestão. Ela afirmou que, após um período de 16 meses em que o banco não realizou novos empréstimos—algo que considerou grave—o NDB voltou a captar recursos no mercado financeiro internacional, possibilitando a retomada das operações de crédito.
Recentemente, o NDB recebeu novos países-membros, entre eles Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. A Arábia Saudita também foi convidada, mas ainda não formalizou sua adesão ao bloco.
Dilma Rousseff ainda aproveitou para dizer à imprensa que está recuperada após passar uma semana hospitalizada em fevereiro, quando tratou uma neurite vestibular, inflamação que causa intensas tonturas e desequilíbrio.
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