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Em março de 2025, o programa Bolsa Família no Paraná beneficia 605,2 mil famílias, com um investimento federal que ultrapassa R$ 394,92 milhões. Isso garante um valor médio de R$ 657,55 por família, abrangendo todos os 399 municípios do estado.
O cronograma de pagamentos teve início no dia 18 de março e vai até o dia 31, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).
O benefício tem foco em diversos grupos, incluindo crianças de zero a seis anos, com 332 mil beneficiados no Paraná, recebendo o adicional de R$ 150 por integrante. O repasse para este público chega a R$ 44,04 milhões.
O programa também oferece benefícios complementares de R$ 50, que atendem 482 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 20,9 mil gestantes e 11,5 mil nutrizes, com um investimento federal total de R$ 21,77 milhões.
Além disso, o Bolsa Família prioriza famílias em situação de vulnerabilidade. Neste mês, mais de 35 mil famílias do estado, como aquelas em situação de rua, indígenas, quilombolas, com crianças em trabalho infantil, ou com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo, estão sendo atendidas. Curitiba lidera a lista com 60,2 mil famílias beneficiadas, seguida de Londrina, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e São José dos Pinhais.
No interior do estado, Itaguajé, uma cidade com menos de 5 mil habitantes, apresenta o maior valor médio de benefício, R$ 731,86. O Paraná também destaca-se pelo auxílio a grupos vulneráveis, com um total de 12,1 mil famílias em situação de rua e outras 5,5 mil famílias indígenas sendo atendidas em março.
Em nível nacional, o Bolsa Família alcança 20,5 milhões de famílias em março, com um investimento de R$ 13,7 bilhões. A principal novidade do programa é a Regra de Proteção, que permite que famílias permaneçam no programa por até dois anos, mesmo após conseguirem emprego formal ou aumento de renda. Além disso, a renovação do programa inclui benefícios adicionais para crianças, gestantes e nutrizes.
O sucesso do programa é evidenciado pelo seu impacto em diversas regiões do Brasil, com destaque para o Nordeste, que concentra o maior número de beneficiários, seguido pelas regiões Sudeste e Norte.
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