Caso Hossokawa: Acordo entre vereadores pode fazer Maringá ter primeira mulher na Presidência da Câmara

Internamente, Majô Capdeboscq (Progressistas) aparece como uma das possibilidades ao cargo. Com as articulações em andamento, nova eleição pode ratificar uma inversão de funções na Mesa Diretora, com Hossokawa virando 1º Secretário. Até o momento, cinco vereadores manifestaram interesse na eleição.

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    Um acordo entre os vereadores de Maringá pode fazer o legislativo ter uma mulher na Presidência pela primeira vez na história. Majô Capdeboscq (Progressistas), atual 1ª Secretária da Câmara Municipal, surge como uma das possibilidades ao cargo.

    Conforme apurado pelo Maringá Post há algumas semanas, quando iniciaram-se as articulações por uma nova eleição, há o desejo dos parlamentares em manter o Progressistas no cargo de presidente, por tratar-se da maior bancada da Casa de Leis. Atualmente, o PP tem seis vereadores.

    Caso as conversas de momento se mantenham até a nova eleição, há a possibilidade da votação apenas ratificar uma inversão de cargos na Mesa Diretora, conforme apurado pela reportagem: No caso, Majô seria eleita presidente, deixando vaga a 1ª Secretaria. Esta, por sua vez, seria ocupada por Mário Hossokawa (Progressistas), mantendo-se na Mesa mesmo após o afastamento da Presidência.

    Maringá nunca teve uma mulher vereadora como presidente do Legislativo em quase 70 anos de história. Em contato com o Maringá Post nesta terça-feira (18), a parlamentar confirmou o interesse em se candidatar à disposição na eleição caso este seja o interesse “do grupo ao qual faz parte”.

    O Legislativo ainda não foi notificado pelo STF sobre o afastamento definitivo de Hossokawa da Presidência. Mesmo assim, cinco vereadores já surgem como prováveis candidatos. Além de Majô, também já manifestaram o interesse no cargo Sidnei Telles (Podemos), Odair Fogueteiro (Progressistas), Cris Lauer (Novo) e Flávio Mantovani (PSD).

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