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O pré-candidato à Prefeitura de Maringá pelo Novo, Homero Marchese, acredita que o investimento em aparatos de repressão é o caminho para melhorar a Segurança Pública na cidade. Ele é o convidado da semana na Série de Entrevistas do Maringá Post.
Homero, que foi vereador de Maringá e deputado estadual pelo Paraná, coloca a Segurança Pública no topo de prioridades ao lado da Saúde, levando em consideração pesquisas internas feitas pelo seu partido. Na visão dele, a preocupação com os eixos temáticos vem da percepção dos maringaenses de que a situação piorou nos últimos anos, em especial na Segurança.
A Segurança está em primeiro lugar, mas ela tem uma outra área que disputa a preocupação dos maringaenses, que é a Saúde. Temos feito pesquisas e elas mostram essas duas áreas disputando o topo, às vezes Saúde, às vezes Segurança, na frente da preocupação dos maringaenses. Eu acho que esse sentimento em relação à Segurança tem haver com a percepção, de quem mora aqui, de que a situação piorou. Não ouvíamos falar em Maringá de crimes como temos ouvido falar, nem dos tipos de crimes que tem ocorrido, normalmente se andava com mais tranquilidade nas ruas e isso não tem acontecido. Em partes, é um fenômeno nacional, mas acredito também que seja um fenômeno regional. Acredito que há múltiplas estratégias que podem ser feitas para combater isso”, disse.
Para o pré-candidato, ‘vale a pena’ ser criminoso no Brasil. No entanto, aumentar a repressão contra os crimes é uma forma de ter uma cidade mais segura.
“Como a violência é um fenômeno de múltiplas causas, é preciso múltiplas estratégias. A primeira delas, acredito, que precisamos de aparato de repressão. Precisamos de forças de segurança suficientes para desestimular o crime. O crime é uma ponderação de custo-benefício e, infelizmente, vale a pena ser criminoso no Brasil, pois o sujeito é preso, depois solto, cumpre pouco tempo de pena e precisamos de estratégias para que o criminoso pense duas ou três vezes antes de cometer o crime, ele precisa sentir que pode ser pego e, para isso, precisamos de Polícia e de Guarda Municipal”, afirmou.
Homero cita como exemplo um projeto que teve o envolvimento dele, enquanto deputado estadual, sobre a criação de um novo Batalhão Metropolitano de Polícia Militar, oportunizando que o 4º Batalhão se concentre apenas em Maringá. Agora, é preciso cuidar para que o projeto saia do papel.
“Me envolvi muito enquanto deputado em uma iniciativa que penso que Maringá merecia demais, que é a criação de um novo batalhão metropolitano, para deixar o 4º Batalhão de Maringá, que cuida de 15 cidades, apenas para Maringá. Nós fizemos uma longa comparação com outras cidades e demonstramos, tecnicamente, que a cidade estava defasada em número de policiais. Houve o compromisso do Governo (sobre a criação do novo batalhão), mas falta agora tirar esse projeto do papel, ter a sede física, a estrutura e convocar os cerca de 200 ou 300 policiais que vão trabalhar ali. Da parte do município, é preciso investir na Guarda Municipal, que tem números menores do que realmente precisa”, concluiu.
A entrevista completa com Homero Marchese (Novo) pode ser conferida no canal do Maringá Post no YouTube:
Sobre a Série de Entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Maringá
Em novo formato, o Maringá Post inicia segue com a segunda rodada da Série de Entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura de Maringá.
A cada semana, um novo pré-candidato será ouvido, com os conteúdos sendo repercutidos, além do site, também nas redes sociais do Jornal Online de Maringá. O leitor poderá acompanhar a série através das reportagens, divididas em áreas temáticas e publicadas no site uma vez ao dia, além dos reels no Instagram e shorts no YouTube.
O convidado da próxima semana será o pré-candidato do PSD e atual vice-prefeito, Edson Scabora. Todo o conteúdo da Série é produzido em parceria com a VMark Produtora de Vídeos, especialista em podcasts e cursos online. Conheça mais sobre o trabalho da VMark.
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