Desaceleração no consumo: Paraná registra queda de 2,6% na Intenção de Consumo das Famílias

O indicador aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) caiu 2,6% em maio, passando de 98,3 pontos em abril para 95,7 neste mês.

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    A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em queda no Paraná, especialmente entre as famílias que ganham menos. O indicador aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) caiu 2,6% em maio, passando de 98,3 pontos em abril para 95,7 neste mês.

    Além de estar abaixo da zona de satisfação (100 pontos) desde o mês passado, o índice paranaense ficou aquém da média nacional, que marca 102,9 pontos em maio, com crescimento de 1,3% na variação mensal.

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    A Perspectiva de Consumo, ou melhor, a ausência dela é o que mais tem impactado os paranaenses. Esse fator caiu 8,2% na passagem de abril para maio. A Perspectiva Profissional é outro ponto de preocupação e teve redução de 6,7%. Também apresentaram baixa os subindicadores Momento para Duráveis (-2,3%), Emprego Atual (-1,9%), Nível de Consumo Atual (-0,9%) e Renda Atual (-0,4%). Somente a avaliação que os consumidores paranaenses fazem do Acesso ao crédito subiu 0,6% em relação ao mês anterior.

    As famílias que ganham menos de dez salários mínimos registram a menor ICF, com 93 pontos e queda mensal de 3,2%, puxada pela baixa considerável nos fatores Perspectiva de Consumo (-10,1%) e Perspectiva Profissional (-8,7%).

    Entre as famílias de maior renda, o indicador geral caiu 0,3%, mas houve aumento de 2,9% no quesito Nível de Consumo Atual.

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