Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro
O ex-governador do Paraná, Beto Richa, participou de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 13, para discutir sua possível entrada no Partido Liberal (PL).
O encontro teve como pauta a negociação da filiação de Richa ao partido e o apoio para sua campanha à Prefeitura de Curitiba. A decisão sobre a filiação foi adiada para esta quinta-feira (14), após reuniões adicionais com as direções do PL e do PSDB, partido do qual Richa é presidente estadual no Paraná.
A mudança de partido é estratégica para Richa, que busca aproveitar a estrutura financeira e o tempo de televisão que o PL oferece para a disputa eleitoral na capital paranaense. Por outro lado, Bolsonaro visa fortalecer seu palanque nas eleições municipais de Curitiba com um candidato de peso.
A possível filiação de Richa ao PL pode ainda influenciar a corrida pela vaga no Senado, especialmente se ocorrer a cassação de Sérgio Moro (União Brasil). As negociações foram intermediadas pelo deputado federal Filipe Barros (PL). A notícia provocou uma série de protestos entre os membros do partido no estado.
A reação interna foi imediata, com destaque para o posicionamento do deputado Ricardo Arruda, que expressou seu descontentamento em sua conta pessoal do Instagram, refletindo o mal-estar causado pela potencial filiação de Richa ao partido.
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Entenda o caso
O ex-governador do Paraná e deputado federal Beto Richa (PSDB) esteve em Brasília nesta quarta-feira, 13 de março, para uma série de reuniões com Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula do PL. O encontro teve como pauta a negociação da filiação de Richa ao partido e o apoio para sua campanha à Prefeitura de Curitiba. A decisão sobre a filiação foi adiada para quinta-feira (14), após reuniões adicionais com as direções do PL e do PSDB, partido do qual Richa é presidente estadual no Paraná.
A mudança de partido é estratégica para Richa, que busca aproveitar a estrutura financeira e o tempo de televisão que o PL oferece para a disputa eleitoral na capital paranaense. Por outro lado, Bolsonaro visa fortalecer seu palanque nas eleições municipais de Curitiba com um candidato de peso. A possível filiação de Richa ao PL pode ainda influenciar a corrida pela vaga no Senado, especialmente se ocorrer a cassação de Sérgio Moro (União Brasil). As negociações foram intermediadas pelo deputado federal Filipe Barros (PL).
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