O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), aprovou a compra de 12 tapetes, totalizando um investimento de R$ 374 mil, para os palácios do Planalto e da Alvorada.
Esta decisão visa substituir os tapetes orientais presentes nos palácios, sede do Executivo e residência oficial do presidente da República, por peças que refletem mais fielmente a identidade nacional.
A informação, apurada pela Folha de S. Paulo, revela que os tapetes adquiridos variam em preço, com os mais custosos atingindo R$ 113 mil cada.
Segundo o governo, a aquisição destes tapetes busca adequar os espaços dos palácios à cultura brasileira. Uma análise detalhada foi realizada sobre os materiais e técnicas utilizados na produção de tapeçaria nacional, garantindo que a escolha das peças esteja alinhada com o objetivo de criar uma maior integração visual e cultural nos edifícios.
A Presidência esclarece que estes tapetes são adições ao patrimônio da União e não itens de uso pessoal do atual presidente, justificando a necessidade de substituição devido ao desgaste dos tapetes existentes.
Além disso, o governo planeja renovar o piso da Granja do Torto, uma residência de campo presidencial em Brasília, com um orçamento de R$ 156 mil.
Outras despesas recentes incluem a aquisição de botons para identificação de comitivas presidenciais, totalizando R$ 109 mil, e a compra de crachás e etiquetas veiculares no valor de R$ 282 mil através de um pregão eletrônico.
Em abril, a administração de Lula havia investido R$ 196.770 na compra de móveis e um colchão para o Palácio da Alvorada, incluindo uma cama, sofás, poltronas e um colchão king size. Estes gastos foram justificados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência como necessários devido ao estado precário da mobília encontrada, reiterando que os itens agora fazem parte do patrimônio da União.
O presidente Lula e a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, manifestaram preocupações sobre o estado do Palácio da Alvorada em suas primeiras semanas de mandato, chegando a residir temporariamente em um hotel de luxo em Brasília devido à inadequação das instalações do palácio.
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