Bancos não se interessam por contrato da Prefeitura de Maringá para processar folha de pagamentos

Duas licitações, no valor de R$ 31 milhões, foram publicadas pela Prefeitura de Maringá entre agosto e setembro, mas ambas deram desertas. Município busca instituição para prestar serviços de ordem financeira.

  • Duas licitações, no valor de R$ 31 milhões, foram publicadas pela Prefeitura de Maringá entre agosto e setembro, mas ambas deram desertas. Município busca instituição para prestar serviços de ordem financeira.

    Por Victor Ramalho

    Nenhum banco, cooperativa ou instituição financeira demonstrou interesse em prestar serviços de processamento de crédito para a Prefeitura de Maringá. Dois editais no valor de R$ 31 milhões, visando a contratação de uma empresa do setor, foram publicados no Portal da Transparência entre os meses de agosto e setembro, mas ambos foram finalizados sem propostas.

    O memorial descritivo das duas licitações era o mesmo. Conforme o documento, o município pretendia contratar uma instituição financeira para processar a folha de pagamentos do Município de Maringá, Maringá Previdência, Instituto Ambiental de Maringá, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá e Agência Maringaense de Regulação, além de outros serviços de ordem financeira, como o “processamento de todas as movimentações financeiras de pagamento a credores, inclusive fornecedores, bem como de quaisquer pagamentos ou outras transferências de recursos financeiros feitos pelo Município de Maringá a entes públicos ou privados”. De acordo com o documento, o prazo de duração de contrato seria de cinco anos.

    O primeiro edital havia sido publicado no dia 16 de agosto e os envelopes com as propostas deveriam ser abertos no dia 1º de setembro, o que não ocorreu. Uma nova licitação, com as mesmas especificações, foi republicada no dia 26 de setembro e deveria ter o vencedor anunciado no dia 10 de outubro, mas novamente terminou sem propostas.

    Atualmente, o serviço é prestado pelo Santander, que venceu o edital em 2018 após fazer uma proposta de R$ 21 milhões. O contrato firmado na época também era de cinco anos.

    Foto: Arquivo/PMM

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