TSE rejeita participação das Forças Armadas na fiscalização e auditoria das urnas eletrônicas

decisão foi tomada pelo presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes, após um ano de conflitos entre o TSE e os militares no governo de Jair Bolsonaro (PL).

  • Foto: Reprodução / Cesar Itiberê/PR / Band B

    Nesta terça-feira (26), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou uma resolução que remove as Forças Armadas da lista de entidades que fiscalizam o sistema eletrônico de votação. A decisão foi tomada pelo presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes, após um ano de conflitos entre o TSE e os militares no governo de Jair Bolsonaro (PL). O STF (Supremo Tribunal Federal) também deixou de ser uma entidade fiscalizadora.

    O ministro Moraes leu a proposta de resolução na sessão do TSE e obteve o apoio unânime dos outros membros. Ele argumentou que não havia necessidade, razoabilidade e eficiência na participação das Forças Armadas na fiscalização e na transparência do processo eleitoral.

    Moraes agradeceu a colaboração das Forças Armadas, principalmente na segurança dos eleitores e no transporte das urnas. Ele disse que essas atividades continuarão sendo feitas pelos militares, em parceria com a Justiça Eleitoral.

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