Projeto criado em 2013 atende mulheres vítimas de violência doméstica. Atualmente, existem 7 unidades espalhadas pelo país, uma delas em Curitiba. Maringá assinou termo para concessão de terreno nessa segunda-feira (21).
Por Victor Ramalho
Maringá receberá, nos próximos anos, a 2ª unidade da “Casa da Mulher Brasileira” do Paraná. A primeira unidade, fundada em Curitiba em 2016, completou 7 anos em junho. Nessa segunda-feira (21), uma solenidade marcou a assinatura de um termo de concessão de um terreno do município, em Maringá, para a construção de uma unidade do projeto na cidade.
De acordo com o município, o futuro centro de atendimento terá 4,5 mil metros quadrados. O espaço será construído em terreno do município de 7 mil metros quadrados localizado no Eurogarden, área nobre da cidade. O prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), esteve em Brasília em março para articular o empreendimento junto com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.
O Governo Federal anunciou a liberação de R$ 21 milhões para construção do centro em Maringá. A previsão do Governo é realizar a licitação para construção da obra em setembro deste ano.
O projeto “Casa da Mulher Brasileira” existe no Brasil desde 2013 e integra no mesmo espaço diferentes serviços especializados para combate da violência contra às mulheres, como Juizado Especial, Núcleo Especializado da Promotoria, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Delegacia da Mulher, além de alojamento de passagem e estruturas para atendimento psicossocial e capacitação para independência financeira.
Quando a iniciativa foi instituída, ainda no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a expectativa é 27 casas fossem construídas já nos primeiros anos de iniciativa, sendo 1 em cada capital do Brasil, incluindo o Distrito Federal. No entanto, existem apenas 7 unidades construídas e em operação no país, localizadas em Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), São Paulo (SP), Boa Vista (RR), Ceilândia (DF) e São Luís (MA).
A unidade de Maringá poderá ser a 8ª do país, por ser uma das que está com o projeto de implementação mais adiantado. Segundo dados do Ministério das Mulheres, outras 30 unidades estão em fase de construção. Um acordo assinado entre o Ministério da Mulher e o Ministério da Justiça, em maio, viabilizou um projeto para a construção de 40 novas unidades do programa até 2026.
Foto: Rafael Macri/PMM
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