R$ 65 milhões: Com os mesmos valores, Prefeitura reabre licitação do Centro de Eventos Oscar Niemeyer

Edital, avaliado em R$ 65,8 milhões, terminou sem interessados há cerca de 1 mês. Interessados podem mandar propostas até 16 de agosto.

  • Edital terminou sem interessados há cerca de 1 mês. Empresas podem mandar propostas até 16 de agosto.

    Por Victor Ramalho

    Um mês após finalizar a licitação sem interessados, a Prefeitura de Maringá reabriu nessa terça-feira (11) o edital para a construção do Centro de Eventos Oscar Niemeyer. Os valores seguem os mesmos do contrato anterior, com o município disposto a pagar até R$ 65,8 milhões pelo empreendimento.

    De acordo com o descritivo, a construção será em um terreno de 15 mil m², nos cruzamentos das avenidas João Paulino Vieira Filho, Horácio Raccanello e Herval, onde atualmente funciona um estacionamento a céu aberto, bem ao lado do Terminal Intermodal.

    A empresa vencedora do certame precisará entregar uma obra com 11 mil m² de área construída, incluindo pavimento térreo, subsolo, plateia superior e sala de comando. O prazo total de construção será de 1.080 dias (ou 2 anos e 9 meses), a contar da data de assinatura da Ordem de Serviço.

    No edital anterior, nenhuma empresa demonstrou interesse no projeto. A reunião que definiria a vencedora do edital ocorreu no dia 13 de junho, mas terminou deserta, ou seja, sem nenhuma empresa ter apresentado propostas. Procurada pelo Maringá Post na época, a Prefeitura de Maringá informou que abriria um novo edital em breve.

    Desta vez, as empresas interessadas têm até o dia 16 de agosto para apresentar as propostas. A obra havia sido autorizada pela Caixa Econômica Federal em dezembro de 2022. O Centro de Eventos Oscar Niemeyer é um fragmento do “Projeto Ágora”, feito pelo famoso arquiteto e entregue à Cidade Canção em 1985, como parte de um projeto de formulação de conceito urbano para o Novo Centro da cidade.

    A previsão inicial, feita pelo próprio município, é de que a obra custaria até R$ 60,5 milhões, divididos entre recursos próprios da Prefeitura e do Governo Federal.

    Foto: Divulgação/PMM

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