Ricardo Barros confirmou que será candidato ao Senado Federal pelo Progressistas caso o atual senador Sérgio Moro (União Brasil) seja cassado. A afirmação se deu durante entrevista na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na última terça-feira (27).
“Eu já conversei com o partido, na reunião da executiva, coloquei o meu nome à disposição e, havendo a eleição suplementar, vou disputar a vaga do Senado Federal para poder representar o Paraná no Congresso e trazer resultados, como eu sempre digo, faço política de resultados”, afirmou o maringaense, que atualmente responde pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná.
Numa eventual disputa para o Senado nas eleições suplementares em caso de cassação de Moro, Barros comentou que Paulo Martins (PL), outro candidato da direita, também pretende concorrer também. “Não há acordo, cada um deverá sair em disputa paralela, e assim poder levar a sua proposta para o crivo da população”.
Além de Barros e Martins, já se pode falar em pré-candidatos também da esquerda, despontando os nomes dos deputados petistas Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann. A primeira-dama, Janja da Silva, se referiu à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como “futura senadora” na 4ª feira, em uma publicação no Twitter. Com menos força, também é citado nome do ex-senador Alvaro Dias como um possível pré-candidato para a vaga de Moro, caso haja a cassação do maringaense.
Moro cai?
Questionado sobre acreditar numa possível cassação de Sérgio Moro, Barros afirmou que, pela jurisprudência, o seu caso é idêntico ao da juíza Selma Arruda, do Mato Grosso, que teve o cargo de senadora cassado. “Se não houver mudança de entendimento do tribunal, o desfecho será o mesmo, com a cassação do mandato do Moro”, disse Barros.
Logo depois da cassação de Deltan Dallagnol ao cargo de deputado federal, o senador Sergio Moro afirmou que estava tranquilo em relação a uma possível cassação de seu mandato. Para a CBN, o parlamentar disse que a discussão em torno do tema é mais “uma tentativa vil de rever o resultado das urnas no tapetão.”
Em uma possível cassação de Sérgio Moro, o Tribunal Superior Eleitoral convoca eleições suplementares com um prazo de 90 dias, via de regra.
Comentários estão fechados.