Integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) viajaram 150 vezes à Arábia Saudita entre 2019 e 2022, país responsável por presentear o ex-mandatário com três conjuntos de joias de alto valor.
A frequência com que Bolsonaro e sua equipe visitaram o país acendeu o alerta entre os partidos de oposição a Bolsonaro no Congresso.
Um ofício do senador Humberto Costa (PT-PE) pede investigação ao Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as viagens.
As joias foram devidamente registradas e catalogadas, conforme a defesa de Bolsonaro, mas uma das coleções avaliada em mais de R$ 16,5 milhões foi retida pela Receita Federal por questões legais.
Além disso, em uma viagem ao Catar e à Arábia Saudita em 2019, o ex-presidente recebeu presentes que incluíam um relógio Rolex, uma caneta Chopard, abotoaduras, anel e uma espécie de rosário árabe, em uma caixa entregue pelo próprio rei saudita Salman Bin Abdulaziz Al Saud.
Foto: Agência Brasil-Arquivo
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