O Governo do Paraná pretendia divulgar, nesta quarta-feira (14), as empresas que vão assumir a gestão de dois colégios estaduais a partir de 20223. No entanto, o prazo foi adiado – o motivo não foi revelado.
Até o momento, não há uma data definitiva para a divulgação das empresas, mas o Governo garante que o modelo de terceirização será implantado em 2023.
Ao todo, 27 colégios estaduais foram consultados para terceirizar a gestão das escolas. Desses, apenas o Colégio Estadual Anibal Khury Neto, em Curitiba, e o Colégio Estadual Anita Canet, em São José dos Pinhais, concordaram com a proposta. 12 colégios rejeitaram o programa e 13 não tiveram quórum suficiente.
Sobre o projeto
O projeto para terceirizar a gestão dos colégios estaduais estabelece que as empresas vão ficar responsáveis pelas áreas administrativa, financeira e estrutural. Além disso, também vão supervisionar e apoiar a gestão pedagógica.
Entre os deveres da companhia privada, estão:
- fornecer e distribuir merenda aos alunos e funcionários, com supervisão de uma nutricionista;
- fornecer uniforme aos alunos;
- prestar serviços de limpeza;
- manutenção da infraestrutura;
- disponibilizar profissional especializado em gestão educacional;
- garantir internet com boa velocidade.
Críticas
Alguns profissionais da educação e especialistas na área discordam com o modelo de terceirização dos colégios estaduais.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), “a terceirização da gestão da escola pública para agentes privados resultou na fragilização dos mecanismos de controle sobre os recursos públicos, superfaturamento e corrupção”.
Com informações do Portal G1.
Foto: Divulgação/Seed
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