Na sessão da Câmara de Maringá desta quinta-feira (27/10), o Maringá Post cobrou dos vereadores um posicionamento sobre a licitação de R$14 milhões publicada pela Prefeitura para a compra de tablets e smartphones.
Levantamento feito pela reportagem revelou que, para compra no varejo, produtos semelhantes estão mais baratos e seria possível economizar, no mínimo, R$ 4 milhões – comprando de forma unitária. Só de tablets, a previsão de compra é de mais de 4 mil unidades.
Entretanto, apesar do volume de compra e da importância da licitação, os parlamentares de Maringá demonstraram estar alheios ao tema. O Maringá Post havia publicado reportagem sobre o tema na quarta-feira e entregou cópias do texto com detalhes da licitação aos vereadores.
O primeiro a ser questionado foi Rafael Roza (PROS), que, durante a manhã, afirmou ainda não ter lido a licitação. Também não comentou a reportagem.
Também conversamos com Sidnei Telles (AVANTE). O vereador disse que ainda não havia feito a análise da licitação, mas que há um profissional na equipe responsável por olhar as licitações no Portal da Transparência e repassá-las. Telles também é membro da Comissão de Educação e afirmou que esta quer se dedicar a acompanhar as licitações ligadas à prática de educar.
Cris Lauer (PSC) contou que não chegou a olhar a licitação pois estava focada na questão do Centro de Referência e Acolhimento ao Imigrante.
Mario Verri (PT), quando questionado durante a manhã, também afirmou ainda não ter lido a licitação.
Alex Chaves (MDB) revelou ter conhecimento sobre a licitação, mas disse que irá estudá-la.
O Maringá Post aguarda o posicionamento dos vereadores. Quanto aos demais parlamentares, a reportagem não conseguiu contato.
Reprodução: TV Câmara Maringá.
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