Ricardo Barros vira réu na Justiça Eleitoral por esquema de propina em contratos da Copel

  • O crime denunciado pelo MP teria ocorrido quando Barros foi secretário do governo estadual                                                                                                                                                                     .

     

    O parlamentar que apareceu em maior número de casos polêmicos neste ano, o deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsona na Câmara, já está mergulhado em outro infermo astral: acaba de virar réu em um processo na Justiça Eleitoral que apura um suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro em contratos da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O processo envolve ainda outras quatro pessoas.

    De acordo com denúncia do Ministério Público do Paraná, o esquema envolveu a compra de duas empresas do setor de energia eólica, as duas da Galvão Engenharia, pela companhia. Barros, que na época era secretário estadual de Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, teria utilizado a influência que tinha na diretoria da Copel para negociar a contratação das empresas. Em troca, teria solicitado e recebeu valores ilícitos de executivos do Grupo Galvão, que tinha pedido sua ajuda. Parte dos pagamentos foi feita em espécie e outra parte por meio de doações eleitorais. Ele nega as acusações.

    Além de Ricardo Barros, também viraram réus Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia, Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia, e os empresários Delmo Sérgio Vilhena e Élio Alves Pereira.

    Luscher Castro e Eduardo Queiroz Galvão são delatores no processo.

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