CPI quebra sigilo telefônico, bancário, fiscal e telemático de Ricardo Barros

  • Entre as mais de 100 medidas aprovadas pela CPI da Covid do Senado Federal está a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), e do deputado Luis Miranda (DEM-DF). A comissão também reconvocou o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, que é um dos principais alvos da CPI e já tinha prestado depoimento em junho.

    Barros entrou na mira da CPI após seu nome ser citado durante depoimento do deputado Luis Miranda, que disse que Barros foi apontado como responsável por “rolo” na compra da vacina Covaxim pelo presidente Jair Bolsonaro.

    Em julho, Miranda relatou à CPI que, em encontro com Bolsonaro, denunciou pressão sobre seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo, para liberar a vacina Covaxin. Na ocasião, ele disse que o presidente mencionou o nome de Barros, que foi ministro da Saúde quando a pasta fechou contrato com a empresa Global, que recebeu pagamento antecipado mas nunca entregou os medicamentos comprados. A Global é sócia da empresa Precisa, representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotech, desenvolvedor da Covaxin.

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