São grandes as chances do ano de 2021 ser marcado pelo início da construção do novo Fórum de Maringá. O Presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira, assinou na quinta-feira (17/12) a autorização para a licitação da obra do novo Fórum.
O evento foi realizado em uma das salas de sessão do TJPR, no Prédio Anexo ao Palácio da Justiça. Em razão das medidas para evitar a disseminação do novo coronavírus, previstas no Decreto Judiciário nº 401/2020, a solenidade ocorreu de forma virtual, com a participação de integrantes da Cúpula Diretiva do TJPR, autoridades estaduais e municipais, magistrados, empresários e representantes de entidades de classe.
Como vai ser o novo Fórum de Maringá
O diretor do Departamento de Engenharia e Arquitetura do TJPR, Alexandre Arns Steiner, fez uma breve apresentação da estrutura do novo Fórum de Maringá, que vai ser construído em um terreno doado pelo Governo Federal ao TJPR, com uma área de 26.818,27 m².
O prédio vai contar com oito pavimentos e 307 vagas para estacionamento, totalizando 40.152,22 m² de área construída. A estimativa de custo é de R$ 136 milhões e o prazo para execução é de 24 meses.
O novo Fórum de Maringá contará com estrutura moderna, funcional e representará grande melhoria no atendimento aos jurisdicionados.
A nova instalação irá abrigar os Juizados Especiais, as Varas Criminais, Cíveis, da Fazenda Pública, de Execução Penal, da Família, da Infância e Juventude, de Violência Doméstica e, também, contará com espaço destinado à Escola da Magistratura do Paraná, à Ordem dos Advogados e à Defensoria Pública.
O Juiz José Cândido Sobrinho, diretor do Fórum de Maringá, enfatizou que o investimento na construção do novo Fórum vai reduzir gastos com aluguéis e vai melhorar o atendimento aos jurisdicionados.
“Atualmente, a Justiça estadual está abrigada em três prédios distintos. O antigo Fórum, há muitos anos, já não tem espaço para ampliar ambientes e nem para expandir. Muitas vezes, é uma dificuldade para os jurisdicionados saber para qual local se dirigir”.
O magistrado agradeceu, ainda, o empenho do chefe do Judiciário em concretizar esse sonho acalentado pelos juízes e servidores que atuam na cidade. “Hoje é um dia muito significativo para os magistrados e para os servidores que aqui trabalham, porque o senhor está cumprindo com a sua promessa”.
O Presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR), Geraldo Dutra de Andrade Neto, destacou que esse era um sonho muito antigo da Comarca. “É uma grande conquista para todos. O Judiciário do Paraná está sempre atento às necessidades dos jurisdicionados, dos advogados e, principalmente, dos seus servidores e magistrados”.
Em sua fala, o desembargador Miguel Kfouri Neto ressaltou que “há 15 anos o antigo Fórum era um dos mais modernos para a época. Com o passar dos anos, a demanda populacional só vem aumentando e temos que nos ajustar e garantir melhorias. Esse é um enorme presente para a população. Essa iniciativa garantirá mais qualidade no trabalho e, com isso, facilitará como um todo o acesso à Justiça”.
O 2º Vice-Presidente e Presidente do TJPR eleito para o biênio 2021/2022, desembargador José Laurindo de Souza Netto, enalteceu o trabalho de todos que buscaram a concretização dessa iniciativa.
“Tenho certeza que essa nova casa da Justiça servirá ao seu propósito – a união de esforços foi importante para garantir essa vitória. É assim que se realizam grandes conquistas”.
O Chefe da Justiça estadual pontuou que a primeira instância deve ser sempre priorizada. “A principal meta é garantir estrutura para o primeiro grau. É onde começa o processo, é onde começa a Justiça. Hoje, cumpro com a minha promessa. Empenhei a minha palavra, prometi aos magistrados de Maringá que iria desenvolver o projeto e iniciar esse processo de construção.”
Por fim, o Presidente do TJPR falou que esse é um dos Fóruns mais modernos do país. “O projeto foi desenvolvido pelo Departamento de Engenharia e Arquitetura do TJPR, que se esmerou nos detalhes. Tudo foi pensado, cuidadosamente, para proporcionar aos cidadãos maringaenses o acesso à Justiça com qualidade”.
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