O Instituto Multicultural, com sede em Londrina, divulgou uma pesquisa de intenções de voto para a corrida eleitoral de Maringá nesta quarta-feira (28/10). O levantamento foi divulgado pela Folha de Londrina.
Segundo o instituto, Ulisses Maia (PSD) aparece isolado em primeiro lugar com 42,8% na pesquisa estimulada. O segundo colocado é Homero Marchese (Pros), com 9,7% e, em terceiro, aparece o Dr. Batista (DEM), com 8,1%.
Entre os entrevistados, 17,8% disseram que ainda não escolheram o candidato. Foram ouvidos 820 eleitores entre os dias 26 e 27 de outubro.
Segundo o Instituto Multicultural, a Coronel Audilene (PP) tem 5,6% e Akemi Nishimori fez
1,6%. O candidato José Bovo (PODE) e o vereador Carlos Mariucci (PT) apareceram empatados com 1,3%. O ex-procurador-jurídico do município, Rogério Calazans (Avante), tem 0,9%.
Os candidatos Valdir Pignata (Cidadania), Eliseu Fortes (Patriota), Professor Edmilson
(PSOL), Anibal Bianchini (PTC) e Evandro Oliveira (PSDB) atingiram somente 0,3%, cada, de acordo com a pesquisa.
Se forem considerados apenas os votos válidos, a indicação é que haverá segundo turno em Maringá. O atual prefeito, Ulisses Maia, seria reeleito neste cenário com 58,8% dos votos e em segundo lugar ficaria Homero Marchese com 13,3%.
Essa informação se confirma se for levada em consideração a opinião das pessoas independentemente de em quem irão votar, já que 58,1% acreditam que o próximo prefeito será Maia.
Na avaliação do diretor estatístico da pesquisa, o professor Edmilson Vicente Leite, o levantamento é uma fotografia da cidade de Maringá no momento, a 18 dias da eleição.
“Essa fotografia mostra o candidato à reeleição Ulisses Maia com uma considerável vantagem, e três, a seguir, em um empate técnico dentro da margem de erro. A maior discussão é que se teremos segundo turno ou não, quando tiramos brancos, nulos e indecisos – forma que o TSE apura as eleições –, Maia já estaria eleito, mas, durante
todos esses anos que acompanhamos as eleições municipais, já vimos muita
coisa acontecer”, opina Leite.
O panorama da possibilidade de os eleitores mudarem o voto começa a mostrar uma consolidação da opinião. Isso porque 51,9% das pessoas entrevistadas afirmam que já têm opinião definitiva e 48,1% garantem que ainda podem mudar de candidato.
A rejeição dos nomes ofertados também mostra bem o humor de quem vai às urnas no dia 15/11, 65,3% das pessoas não citam nenhum candidato, enquanto 13,8% apontaram Maia, atual chefe do Executivo.
A pesquisa apresenta uma margem de erro de 3% para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%. Ela foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em cumprimento à Lei nº 9.504/97, sob o número PR05044/2020.
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