O prefeito Ulisses Maia (PDT) anunciou pelo Twitter, na manhã desta segunda-feira (22/4), que o município vai ceder um médico legista para atender no Instituto Médico Legal, o IML de Maringá. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o médico vai começar a trabalhar no órgão imediatamente e vai ser mantido no Instituto até que o quadro de funcionários seja recomposto.
No entanto, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança (Sesp) do Paraná informou que uma reunião entre a Polícia Científica e a Prefeitura de Maringá, que não tem data marcada, mas deve ocorrer ainda nesta semana, vai decidir se a ideia é viável. Por enquanto, o médico do município não deve atender no IML.
Segundo a prefeitura, o médico Enio Molina, lotado para plantão nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Maringá, foi disponibilizado para reforçar o atendimento no IML. A decisão foi tomada depois que a família de um homem que morreu em um acidente no Contorno Norte, na noite de segunda-feira (15/4), esperou por mais de 20 horas pela liberação do corpo.
A assessoria de imprensa da Sesp informou que o IML de Maringá tem quatro médicos legistas que trabalham em escalas de 24 horas. Para resolver o déficit no quadro de funcionários é necessário a contratação de dois médicos. De acordo com a secretaria, os profissionais aguardam ser chamados no concurso público, mas não há previsão de quando isso vai ocorrer.
Questionada, a Prefeitura de Maringá disse que o médico Enio Molina vai trabalhar sob demanda, ou seja, caso precise ele vai atender no IML. Porém, a Sesp não confirma a informação, mas informou que provavelmente o médico vai trabalhar conforme a escala de plantão do IML.
A Sesp também disse que o empréstimo do médico do município para trabalhar no IML, que é de competência estadual, é legal. Segundo assessoria de imprensa da secretaria, as prefeituras de Curitiba e Ponta Grossa também emprestaram médicos do quadro do município para trabalhar no IML das cidades.
Nós vamos ceder médico legista para atender o IML até o quadro de servidores ser reposto pelo Estado. Queremos agilizar a liberação dos corpos para que as famílias não sofram, ainda mais, pela demora. #ulissesmaia pic.twitter.com/qjHPiiIMpx
— Ulisses Maia (@UlissesMaia) April 22, 2019
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