A instalação dos 296 semáforos para pedestres em ruas e avenidas de Maringá deve demorar um pouco mais do que inicialmente previsto. O pregão presencial para registro de preços realizado na manhã desta segunda-feira (10/12) deu deserto em relação a semáforos para pedestre.
Apenas uma empresa participou da licitação com preço máximo de R$ 1,250 milhão. A S.D.M. Comércio e Montagem de Componentes Eletrônicos, representada por Aline Priscila Bortolotto, arrematou os dois lotes que somam 82 semáforos para veículos.
A empresa não deu lance para os dois lotes de semáforos para pedestres. O preço unitário para cada semáforo veicular fixado no edital era de R$ 7.770,00. Inicialmente a S.D.M. propôs R$ 6.850,00, mas baixou R$ 50,00 do lance de largada e arretou os dois lotes por R$ 557,6 mil.
O registro de preço tem validade por um ano. Por exigência do edital, os semáforos para veículos tem seis luzes de led vermelhas, seis verdes e uma amarela e devem ter o formato de “U”. Por ser na modalidade registro de preços, os locais de instalação não foram listados no processo.
O secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, disse que os semáforos para pedestres serão instalados, prioritariamente, nos cruzamentos onde existem semáforos duplos para veículos, uma para seguir em frente e outro para virar. A maioria desses casos fica no centro, mas há exceções.
O cruzamento da Avenida Colombo a Rua Lauro Werneck, por exemplo, é um dos que deverão receber semáforos para pedestres. O tempo do sinal vermelho nessas situações chega a dobrar, para possibilitar a travessia dos pedestres. “Isso torna o trânsito lento”, disse o secretário.
Embora o número 296 pareça que seja elevado, na prática os cruzamento podem ter de 8 a 16 semáforos para pedestres. Uma cruzamento simples, de duas vias por exemplo, necessita de oito equipamentos para atender todas as possibilidades de travessia.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que uma nova licitação para a compra de semáforos para pedestres deverá ser lançada, depois de verificar se a Semob permanece com o objetivo de comprar os semáforos e verificar junto ao mercado os motivos da licitação ter sido deserta.
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