Foi aberta na manhã desta sexta-feira (23/11) a licitação para a construção da primeira escola da atual administração municipal de Maringá. Até então, haviam sido realizadas três grandes licitações para obras em escolas, de reformas e ampliações, e não para implantação de nova unidade.
A nova escola, de dois pavimentos e 3,7 mil m² de área construída, será na Avenida Carlos Borges, no Jardim Atami, depois do Contorno Sul, e terá 12 salas de aula. Cinco empresas se interessaram pela obra de até R$ 8,7 milhões, mas a construtora e imobiliária João Granado foi desabilitada.
Como a abertura do processo licitatório está no início e o prazo para execução da obra é de 580 dias, a previsão é que a unidade passe a atender até 400 alunos apenas em 2021, disse a secretária de Educação Valkíria Trindade, observando que “faz algum tempo que existe a demanda na região”.
Dois anos de gestão Ulisses Maia
A secretária afirmou que embora seja a primeira escola nova licitada na atual gestão, “em 2017 e 2018 foram concluídas seis ampliações e construída uma nova, a Antonio Carlos Velasque”. De fato, a escola com 14 salas de aula na Avenida Horácio Raccanello foi entregue no dia 1º de outubro deste ano.
O início das obras da Carlos Velasque, no entanto, foi no dia 30 de dezembro de 2015. Das outras seis escolas ampliadas e citadas por Valkíria, metade foi iniciada na administração anterior e três foram licitadas na administração Ulisses Maia, conforme informações do Portal da Transparência.
Em uma busca com a palavra-chave “escola municipal”, o portal mostra que em 2017 não foi feita nenhuma licitação expressiva. Foram sete concorrências, sendo a de valor inicial mais alto, R$ 258,8 mil, trata justamente da elaboração do projeto arquitetônico da escola do Jardim Atami.
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Este ano, os investimentos em obras nas escolas foram mais volumosos. Se destacam, além da unidade no Jardim Atami, outras três: Helenton Borba Cortes (Parque Residencial Aeroporto II), Silvino Dias (esquina das ruas Brasília e Alexandre Men) e Benedita de Natália Lima (Residencial Pioneiro Honorato Vechi).
Na Helenton Borba, a licitação saiu por R$ 2,487 milhões, a da Silvino Dias por R$ 3,101 milhões e a da Benedita de Natália Lima por R$ 4,071 milhões. Somando, os investimentos chegam a R$ 9,659 milhões, bem abaixo do preço máximo previsto nas concorrências, de R$ 13,946 milhões.
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A secretária Valkíria Trindade lembrou que os investimentos em Educação devem incluir os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e resumiu: “Em 2017, foram executadas 9 obras, sendo 5 em CMEIs e 4 em escolas, das quais uma totalmente nova. Em 2018, são 10 obras, 7 em CMEIs e 3 em escolas”.
Tem razão a secretária, mas os CMEIs ficam para a próxima.
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