A Assembleia Legislativa do Paraná, em 2019, terá quatro delegados, dois soldados, um subtenente e um coronel. Isso contanto apenas os candidatos eleitos que carregam os cargos policiais e militares no nome de urna. O vereador de Maringá Do Carmo (PSL), também eleito, é um ex-militar, mas não usa tal condição no nome eleitoral.
À exceção do Delegado Recalcatti (PSD), que já é deputado estadual, todos os demais não eram deputados estaduais. O Delegado Francischini (PSL), era federal e retornou para a Alep para puxar outros candidatos. A estratégia deu certo. De quebra, o filho dele, Felipe Francischini (PSL) foi para a Câmara dos Deputados.
Alguns dos policiais civis e militares já se candidatam há algum tempo, como o Delegado Jacovós, que trabalhou em Maringá e Sarandi. Também foi eleito o Delegado Fernando (PSL). Os dois Soldados eleitos foram Fruet (Pros) e Adriano José (PV), esse de Maringá. Com patentes mais altas, foram eleitos o Subtenente Everton (PSL) e o Coronel Lee (PSL).
O Subtenente Everton foi o deputado estadual eleito com o menor número de votos. Fez 12.998 votos, 0,23% dos válidos. Já o deputado com o maior estofo eleitoral na Alep é o Delegado Francischini, que teve 427.724 votos, ou 7,51% dos válidos. Nas duas pontas, estão policiais do partido do Capitão Bolsonaro, o candidato a presidente que gerou a onda.
Se por um lado, o PSL elegeu deputado que não chegou a 13 mil votos, a Cantora Mara Lima, do PSC de Maringá, por exemplo, conseguiu 33.866 votos e não foi eleita. O deputado Evandro Júnior, do PSDB, que obteve 31.200 votos também não se reelegeu. Isso ocorre devido ao tal coeficiente eleitoral, que vai mudar. Será diferente na próxima.
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