O print de uma troca de mensagens no grupo de WhatsApp de diretores de Centro Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e de escolas da rede municipal de ensino tem gerado controvérsias e se espalhado nas redes sociais. A mensagem que protagoniza interpretações conflitantes foi enviada pela secretária de Educação, Valkíria Trindade.
De um lado, o texto e o contexto da mensagem sugerem, segundo algumas manifestações, que a secretária estaria pedindo aos membros do grupo de WhatsApp que trabalhassem como fiscais para algum candidato no dia das eleições e que, em troca, ela organizaria um dia de folga para os gestores que fossem voluntários.
A secretária não cita a palavra “candidato”, tampouco o nome suposto. No entanto, ela repassa o contato de uma servidora, identificada apenas como Thalita, da secretaria de Serviços Comunitários, que é quem “está precisando de fiscais para o dia das eleições”. Seria com a Thalita que os interessados em ajudar deveriam entrar em contato.
Procurada no início da noite desta terça-feira (2/10), Valkíria Trindade disse que houve um equívoco da sua parte e que havia entendido que o trabalho de fiscalização fosse solicitação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que a secretaria de Assuntos Comunitários fizesse a mediação dos nomes.
Afirmou que muitas escolas municipais são locais de votação e que precisaria de voluntários para abrir e fechar as unidades, além de ajudar na fiscalização do TRE. “Hoje no final da tarde mesmo recebi a solicitação de dois fiscais para ficar nos fundos de uma escola que está em obras”, acrescentou.
Valkíria também repassou prints da mensagem que postou no mesmo grupo de WhatsApp, na qual afirma que o seu pedido “não tem a ver com nenhum ou outro candidato. A única preocupação foi de contribuirmos com o processo democrático”. E pede desculpas se “a minha interpretação equivocada trouxe alguma indisposição”.
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