Cinco vereadores de Maringá confirmam candidaturas a deputado estadual, um desiste de disputar as eleições e outro deve se decidir nesta sexta

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Dos setes vereadores de Maringá pré-candidatos a deputado, cinco foram confirmados candidatos a deputado estadual e um, Belino Bravin (PP), deve se definir ainda nesta sexta-feira (10/8). Já estão na disputa Homero Marchese (Pros), Mário Verri (PT), Flávio Mantovani (PPS), Odair Fogueteiro (PHS) e Do Carmo (PSL).

O vereador Sidnei Teles (PSD), que tinha anunciado o desejo de se candidatar a deputado-federal, desistiu da eleição para coordenar a campanha do candidato a governador Ratinho Júnior (PSD) em Maringá. E Bravin, na manhã desta sexta, disse que ainda iria conversar com as lideranças do PP para tomar uma decisão.

Os partidos tem até a próxima quarta-feira (15/8) para registrar todas as candidaturas, mas Verri já pediu licença da Câmara de Maringá por 120 dias, a partir do dia 17. Com a saída dele, a atual legislatura municipal passará a ter uma mulher, a professora Vilma Garcia da Silva (PT). Os demais, se pedirem licença, será para os 30 dias de campanha.

Belino Bravin busca apoio da liderança do PP

Belino Bravin disse vai se reunir nesta sexta com lideranças do partido para decidir se deverá ser candidato, mas suas disposição é de disputar a eleição: “Eu vou sair. Se der tudo certo, eu vou sair. Preciso ver detalhes, apoios e conversar com as pessoas. Para isso, vou fazer uma reunião agora às três horas da tarde.”

O vereador lembrou que o filho, o engenheiro Leandro Bravin, é candidato a deputado federal e, se decidir ser candidato, não pretende se afastar da Câmara. “Acho que não tem necessidade de se licenciar e também não atrapalha. A sessão é de manhã e tem a tarde inteira para fazer campanha”, disse o vereador que tem como suplente Carmem Inocente.

Do Carmo coordena campanha de Bolsonaro

O presidente do PSL em Maringá, vereador Do Carmo, também é candidato a deputado estadual. Disse que pretende se licenciar apenas no último mês de campanha – os suplentes só são convocados caso a licença seja igual ou superior a 120 dias. Caso seja eleito, seu suplente é o Dr. Jamal.

Do Carmo espera conquistar 30 mil votos, mas acredita que qualquer candidato a deputado do PSL que fizer 24 mil votos será eleito. Segundo ele, isso será possível porque Fernando Francischini desistiu de disputar o Senado e vai concorrer a estadual. O partido espera que ele faça mais de 100 mil votos e, assim, leve outros deputados do partido junto.

“Devido ao contexto dos grandes partidos terem fechado a porta e não termos tempo de televisão, Francischini se candidatou a deputado estadual para fazermos a maior bancada da Assembleia Legislativa. Ele vai ser o nosso puxador de voto”, afirmou Do Carmo, lembrando o coeficiente eleitoral previsto na legislação eleitoral.

O partido do vereador oficializou a candidatura de Ogier Buchi para o governo do Paraná e e de Dr. Caxias Ribas, do Patriota, como vice. Do Carmo também é coordenador da campanha do candidato a presidente Jair Bolsonaro em Maringá. Ele afirmou que uma visita do presidenciável a cidade durante a campanha eleitoral não está descartada.

Chapa de Mantovani não fechou apoio a governador

Flávio Mantovani também confirmou a candidatura a deputado estadual. Ele disse que ainda não avaliou se pretende pedir licença da Câmara para fazer campanha. A suplente do vereador é Carmem Inocente, a mesma de Bravin. Se os dois resolverem pedir licença ou forem eleitos, Valdir Pignata também pode assumir uma cadeira de vereador.

Mantovani lembrou que a chapa de candidatos a deputado estadual é pura e não apoia nenhum dos dez postulante ao governo do Paraná. Porém, a chapa de candidatos a deputado federal do  PPS declarou apoio a Ratinho Júnior. Ele, pessoalmente, não revelou quem pretende apoiar ou mesmo votar.

Coligação de Marchese está com Cida Borghetti

Homero Marchese confirmou que irá disputar uma cadeira da Assembleia Legislativa. O partido do vereador, para as eleições proporcionais, está coligado com o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN), que apoiam a candidatura de Cida Borghetti (PP) ao governo estadual.

O vereador disse que não vai se licenciar da Câmara neste início de campanha, mas que “no último mês de campanha, certamente”. O suplente do vereador é o Professor Niero, do Partido Verde, antiga agremiação partidária do vereador, da qual se desligou após tentativas da direção do PV de tirá-lo da Câmara.

Marchese disse que não sabe avaliar quantos votos deverá ter. “Toda eleição é mais difícil, não tenho como avaliar. Vai depender da campanha e do desejo das pessoas, isso é um resultado que não depende só de mim. O que se fala na maioria das coligações é uma média de 30 mil votos, mas isso pode variar para baixo ou para cima”, afirmou.

 Verri se afasta e dá lugar à presidente da APP

Por enquanto, Mario Verri é o único que formalizou pedido de licença da Câmara. O vereador deve se afastar por 120 dias e dar lugar para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Paraná (APP) em Maringá (APP), a professora Vilma Garcia da Silva, que será a única representante feminina da Casa.

Verri disse que ainda não tem “nenhuma perspectiva clara” de quantos votos terá: “Na última eleição, nossa coligação fez 34 mil votos, mas é difícil fazer essa leitura. Vamos sair com chapa pura, com 34 candidatos e estamos trabalhando para eleger o maior número possível, mas é difícil ser eleito com menos de 40 mil votos”. Dr. Rosinha é o seu candidato a governador.

Telles desiste para trabalhar com Ratinho Jr.

Sidnei Telles foi o único, entre os que manifestaram interesse em se candidatar, a desistir de participar das eleições. “Abri mão da minha candidatura para coordenar a campanha do Ratinho Júnior em Maringá, junto com outros partidos envolvidos. Vou me dedicar nesta campanha e continuar meu mandato de vereador”, disse.

Telles havia manifestado desejo de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, mas para isso precisaria se entender com o deputado federal Edmar Arruda (PSD), que é candidato a reeleição. Dois candidatos da mesma cidade, ao mesmo cargo e pelo mesmo partido, provavelmente tenderia a prejudicar eleitoralmente as duas.

 


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