O problema, ou a solução, são os candidatos a vice. Nenhuma das chapas de ponta e mesmo nanicas ao governo do Paraná bateu o martelo até esta terça-feira (31/7). O PSD de Ratinho Júnior, o primeiro a ter sua candidatura confirmada em convenção, no dia 21 de julho, deixou as vagas de vice e senador abertas.
As convenções do PDT, de Osmar Dias, e do PP, de Cida Borghetti, os outros dois pré-candidatos que aparecem nos primeiros lugares das pesquisas, serão realizadas nos dias 4 ou 5 próximos. Não há vices em evidência, tampouco fechados em ambas. Domingo, 5 de julho, encerra o prazo da Justiça Eleitoral para as definições.
No último final de semana, o PT confirmou o ex-deputado federal Dr. Rosinha para governador e a ex-vice-prefeita de Curitiba Mirian Gonçalves para senadora. Também já foram confirmados candidatos a governador o Professor Piva (Psol), Jorge Bernardi (Rede) e Geonísio Marinho (PRTB). Mas para a vice, nada.
O PR, que fez convenção em Cascavel no final de semana, decidiu apoiar Ratinho e sugeriu dois nomes para a vice: a mulher do deputado federal por Maringá Luiz Nishimori, Akemi Nishimori, e Marcel Micheletto, que renunciou ao cargo de prefeito de Assis Chateaubriand para ser candidato. Se não emplacar na vice, deve sair a deputado.
O problema, ou a solução, na escolha de um vice envolve duas questões absolutamente importantes no processo eleitoral: tempo de televisão e possibilidade de recursos partidários. Mesmo em tempos de internet, as pesquisas ainda colocam a TV como principal veículo de credibilidade para a exposição do candidato.
A tendência é que os principais partidos fechem os candidatos a vice no finalzinho do prazo legal. Um de olho nas possibilidades e eventuais escolhas dos outros. No momento, os esforços maiores estão voltados às buscas por coligações, principalmente para os cargos majoritários, tendo em vista não a identidade ideológica, mas minutos e segundos na TV.
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