A Prefeitura de Maringá vai começar a pagar mais caro pelo leite desnatado e pasteurizado, biscoito amanteigado e pelo asfalto. O realinhamento de preços foi autorizado na primeira semana de julho pela Diretoria de Licitações. Os editais de notificação com as retificações dos registros de preços foram publicados no Órgão Oficial do Município de 9 de julho.
O maior percentual de alta no realinhamento de preços é o do leite desnatado de um litro em embalagem longa vida da marca Líder.
O preço subiu 51,1%. De R$ 2,27, preço aplicado em contrato firmado em março de 2018, a partir de ata registrada em novembro de 2017, a prefeitura vai pagar agora R$ 3,43 para a São Miguel Alimentos Ltda – EPP, fornecedora do produto.
Para a mesma empresa, dentro do contrato de fornecimento de biscoitos amanteigados firmado em fevereiro, com preços apresentados em ata no mês de dezembro de 2017, o reajuste aprovado foi de 21,7%. O pacote de 330g da marca Renata de biscoitos amanteigados de sabores diversos subiu de R$ 2,25 para R$ 2,74.
No caso do fornecimento do leite integral pasteurizado em saquinho de um litro da marca Vidativa, o reajuste aprovado foi de 29,5%. O Laticínio Simionato Ltda – ME, que firmou contrato em dezembro de 2017, vai passar a receber R$ 2,85 por litro, ante os R$ 2,20 do contrato original.
Asfalto sobe pela quarta vez em oito meses
Feito à base de petróleo, o asfalto é outro produto que passou a custar mais para a administração municipal de Maringá em julho. A Casa do Asfalto Distribuidora, Indústria e Comércio de Asfalto Ltda, que fechou contrato com a prefeitura em outubro de 2017, a partir de ata de preços de setembro de 2017, conseguiu aprovar o quarto reajuste em oito meses de fornecimento.
O primeiro realinhamento de preços foi autorizado em 27 de novembro de 2017, o segundo em 26 de janeiro de 2018, o terceiro em 23 de maio de 2018 e o quarto no dia 3 de julho de 2018.
Para o cimento asfáltico de petróleo (CAP 50/70), a alta acumulada chega a 33,8%. No contrato original, o preço da tonelada era de R$ 1.856,00. Depois, subiu para R$ 2.077,21, R$ 2.197,72 e agora será fornecido por R$ 2,496,24. Dentro de doze meses, a prefeitura poderá gastar até R$ 6 milhões na compra deste insumo.
No caso do asfalto diluído de petróleo (CM – 30), a alta acumulada é de 38,5%. A tonelada contratada por R$ 2.790,00 subiu para R$ 3.103,83 em novembro do ano passado, foi para R$ 3.228,16 em janeiro, R$ 3.591,24 em maio e chegou aos atuais R$ 3.864,55. Como há previsão de compra de apenas 25 toneladas deste produto, o gasto até o final do contrato poderá chegar a R$ 96.613,75.
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