Sindicombustíveis considera situação de abastecimento “muito crítica”, diz que algumas cidades já estão completamente sem combustíveis e critica morosidade do governo

  • O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do Paraná (Sindicombustíveis – PR) enviou nota à imprensa na manhã desta quinta-feira (24/5) dizendo que “a situação no momento é muito crítica e tende a se agravar nas próximas horas caso o governo não haja com maior rapidez”.

    Informa que “é grande o número de postos sem combustíveis no Paraná, que vem aumentando rapidamente em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava e Foz do Iguaçu.

    Acrescenta que “ainda” não teve nenhum registro de desabastecimento geral nos grandes centros urbanos do Estado, mas que “em localidades mais afastadas destas cidades a situação é mais grave e alguns municípios estão sem combustível”.

    Afirma a nota que “no litoral do Paraná, a maior parte dos postos já não tem mais combustível”. Em Ponta Grossa e União da Vitória, “informações desta manhã (24/5) apontam escassez completa de etanol e gasolina. Restam estoques de diesel nas duas cidades”.

    Segundo o Sindicombustíveis, “além dos bloqueios dos grevistas, contribui para este quadro preocupante a grande demanda que acontece desde esta quarta-feira à tarde, com a formação de longas filas. O consumo foi muito superior ao normal”.

    O sindicato afirma ainda que “a maioria dos polos de distribuição de combustíveis do Paraná continua com acesso bloqueado pelos grevistas”.

    Informa que a entidade foi informada que “nas últimas horas alguns caminhões tanque conseguiram abastecer nos polos de Curitiba e saíram com escolta policial. Em Londrina, também conseguiram realizar abastecimento durante a noite”.

    Observa, no entanto, que “esse fluxo ocorre num volume bem menor do que o normal” e critica a atitude do governo federal diante da crise, considerada “muito lenta, tanto na negociação com os grevistas como na garantia de segurança mínima para os caminhoneiros que querem continuar trabalhando”.

    E conclui a nota dizendo que “apesar dos altos impostos cobrados de toda a sociedade, o governo age com morosidade, como se não entendesse a situação crítica por que passa o país. Toda a sociedade espera uma solução rápida”.

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