Depois de idas e vindas à pauta da Câmara de Maringá, os vereadores aprovaram em primeira discussão na sessão desta quinta-feira (1/3) projeto de lei que obriga a instalação de eliminadores de ar nos cavaletes de água da Sanepar.
O projeto de lei do vereador Flávio Mantovani (PPS) recebeu 13 dos 14 votos possíveis. A sessão foi presidida pelo vice-presidente da Mesa, vereador Mário Verri (PT), que só votaria em caso de empate. O presidente, Mário Hossokawa (PP) está de licença médica.
Antes da matéria ser posta em votação, a sessão foi suspensa para os vereadores conversarem com representantes da Sanepar que se encontravam na Câmara. Os argumentos da companhia, pelo resultado da votação, não convenceram os edis.
Segundo a companhia, o sistema de abastecimento é dotado de mecanismos que já retiram o ar da rede e o ar que eventualmente sai das torneiras logo após os religamentos do abastecimento é mínimo e não chega a alterar o valor da conta de água e esgoto.
Pelo projeto de Mantovani, nas unidades consumidoras já existentes os custos de instalação dos eliminadores de ar, que deverá ser feito pela Sanepar, ficam por conta do consumidor. Já as novas ligações deverão ser entregues pela companhia já equipadas com o aparelho.
A Sanepar alega ainda que não existe no mercado nenhum equipamento regulamentado pelo Inmetro, conforme exigência do Código de Defesa do Consumidor, e que a instalação pode apresentar riscos de contaminação da água, tanto na rede quanto na unidade consumidora.
Hossokawa se recupera de cateterismo
O presidente da Câmara, Mário Hossokawa, passou por um cateterismo após realização de uma consulta de rotina, que diagnosticou artérias com 80% de obstrução. Na próxima semana deverá ser submetido a novos exames e não se descarta a necessidade de uma angioplastia. Ele passa bem e se recupera em casa, segundo os colegas de Câmara.
Comentários estão fechados.