Dos quinze vereadores de Maringá, seis declaram disposição e assumem a postura de pré-candidatos a deputados nas eleições de 2018. Cinco pretendem ingressar na disputa pelas 54 cadeiras da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e um flerta com as 30 vagas do Paraná na Câmara dos Deputados.
Belino Bravin (PP), Flávio Mantovani (PPS), Mario Verri (PT), Odair Fogueteiro (PHS) e Do Carmo (PR) falam abertamente em concorrer ao cargo de deputado estadual. No caso de Bravin, ele não descarta a possibilidade de lançar o filho Leandro Bravin.
“Falei com o Ricardo Barros (PP). Ou eu ou meu filho Leandro será candidato à estadual no ano que vem. Um Bravin vai estar nas eleições do ano que vem”, afirmou na sexta-feira (15/12) à rádio CBN Maringá.
Sidnei Telles (PSD) é o único dos pré-candidatos que pretende conquistar o cargo de deputado federal. Ele não foi localizado pelo Maringá Post para falar sobre a eventual disputa, mas para concorrer, Telles terá de se entender com o companheiro de partido Edmar Arruda (PSD), que é deputado federal e tentará a reeleição.
Nas eleições de 2014, Maringá elegeu para a Alep os deputados Dr. Batista (PMN) e Evandro Junior (PSDB). Maria Victória (PP), também trabalhou e fez muitos votos na região, mas tem o domicílio eleitoral na Capital.
Para a câmara federal, Maringá elegeu Ricardo Barros (PP), Enio Verri (PT), Luiz Nishimori (PR) e Edmar Arruda (PSD). A tendência é que todos disputem a reeleição.
Flávio Mantovani (PPS)
Mantovani já se candidatou duas vezes para deputado federal, mas não se elegeu. Ele cumpre o primeiro mandato como vereador, eleito como o segundo mais votado com 5.971 votos. O vereador alega ter cumprido todos os compromissos de campanha, “portanto tenho condições para deixar o cargo visando fazer um trabalho melhor como deputado”.
Ele diz que o motivo para se candidatar vem do atual cenário da política maringaense. “Não tem ninguém que represente Maringá de verdade à nível estadual”, declara. Mantovani tem a expectativa de que a cidade eleja pelo menos três deputados estaduais. Ele não se arrisca a dizer nomes.
Mário Verri (PT)
No seu quarto mandato como vereador de Maringá, Mário Verri acredita que seus treze anos de experiencia criaram condições para contribuir melhor na assembléia legislativa. Ele diz que os dois atuais deputados da cidade não representam a população.
“Quando há prejuízos, como houve com a Sanepar e com a Universidade, nenhum dos deputados se manifestaram a respeito”.
Na campanha, o pré-candidato diz que em Maringá, vai apoiar seu irmão, o pré-candidato à deputado federal, Enio Verri (PT).
Do Carmo (PR)
Vereador eleito em sua primeira eleição, Do Carmo declara sua pré-candidatura à deputado estadual pois acredita ser o desejo da população maringaense.
Em relação à possível interrupção do mandato de vereador, o pré-candidato questiona: “Será que a população está contente? Será que ela não quer uma representatividade maior?”
Além dele, o pré-candidato acredita que a cidade irá eleger Flávio Mantovani e Homero Marchese (que não declarou oficialmente a pré-candidatura até o momento) como deputados estaduais.
Do Carmo também cogita a mudança de sigla. “Não concordo com o posicionamento do meu partido em votações da esfera federal e a prisão do presidente nacional do PR também colaborou”, diz.
O presidente nacional do PR, Antônio Carlos Rodrigues foi preso há cerca de 15 dias e ainda comanda o partido. Rodrigues é suspeito de corrupção, extorsão e participação em organização criminosa.
Odair Fogueteiro (PHS)
O pré-candidato a deputado estadual, Odair Fogueteiro (PHS), não foi localizado. Mas ele já confirmou oficialmente em entrevistas o desejo e tem trabalhado forte para a disputa com um gabinete itinerante de vereador.
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