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A Sociedade Médica de Maringá, que completa 75 anos em 2025, enfrenta um dos seus maiores desafios: manter a proximidade com os jovens médicos. A avaliação é do atual presidente da entidade, o nefrologista Luiz Eduardo Bersani Amado, em entrevista ao podcast Ponto a Ponto, do Maringá Post.
Segundo ele, nos últimos anos houve uma pulverização dos encontros científicos e de formação, que antes se concentravam na Sociedade Médica. “Na minha época, me formei em 2007, todos os encontros científicos, principalmente, eram na Sociedade Médica. Hoje em dia, com a internet, muita coisa acontece online e fora da instituição. Isso faz com que o jovem médico muitas vezes não veja motivo para estar lá”, explicou.
Essa mudança no perfil de participação levou a Associação Médica do Paraná a discutir o tema com representantes em Maringá. O objetivo é pensar em estratégias para reforçar a relevância da instituição e estimular a adesão das novas gerações.
Para o presidente, a questão não é apenas local, mas um desafio nacional. “A preocupação é mostrar a importância da Sociedade Médica de forma séria e respeitosa, sem perder a tradição, mas ao mesmo tempo conectando os jovens profissionais para que eles percebam o valor de fazer parte da entidade”, disse.
Com cerca de 550 médicos associados, a Sociedade Médica tem papel histórico no desenvolvimento de Maringá, unindo ciência, cultura, esporte e convivência. A meta, agora, é fazer com que os mais novos também enxerguem no associativismo uma oportunidade de aprendizado, networking e fortalecimento da profissão.
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