Colaboradoras da Itaipu participam de oficina de Defesa Pessoal

Com o apoio do Comitê de Gênero, Raça e Inclusão, Itaipu realiza Oficina de Defesa Pessoal para Mulheres, proporcionando técnicas de segurança e conscientização sobre violência de gênero.

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    Na tarde dessa quinta-feira (20), cerca de 35 empregadas, terceirizadas e estagiárias da Itaipu Binacional participaram de uma Oficina de Defesa Pessoal para Mulheres. Com o retorno positivo da primeira oficina, realizada em novembro do ano passado, a atividade integrou a programação do Mês da Mulher.

    A oficina foi ministrada voluntariamente pelo agente da Divisão de Segurança Externa da Itaipu, Antônio Marcos Américo, faixa preta e professor de jiu-jítsu, além de instrutor de defesa pessoal credenciado pela Polícia Federal. Ele contou com o apoio de suas alunas Taisa, Ketli e Eliane.

    Com técnicas específicas para mulheres, o treinamento abordou formas eficazes de defesa em situações de risco. “O objetivo é ensinar a mulher a se desvencilhar de um agressor, possibilitando sua fuga ou até mesmo a neutralização da agressão”, explicou Américo.

    A iniciativa contou com o apoio do Comitê de Gênero, Raça e Inclusão. A assistente social da Itaipu, Andreia Trevisan, destacou a importância dessas ferramentas de segurança e preservação da vida. “Os dados mostram que a violência contra a mulher tem crescido cada vez mais. Esse é um desafio para nós, enquanto sociedade, e para nós, mulheres”, ressaltou.

    Com duas turmas – uma pela manhã e outra à tarde –, as participantes tiveram contato tanto com a parte teórica quanto com a prática. No conteúdo teórico, foram abordadas questões como a Lei Maria da Penha, que protege os direitos das mulheres e define medidas para coibir a violência doméstica.

    Na prática, as participantes aprenderam movimentos com os braços, mãos, pernas e posturas que podem fazer a diferença no momento de um ataque. “Deu para perceber que as meninas tiveram uma boa receptividade e ficaram admiradas com uma técnica simples pode ser eficaz”, afirmou a instrutora Taisa.

    A dupla Ana Maria Grotto e Geya Maria Machado Dourado, do grupo de terceirizadas da Itaipu, executou os movimentos à medida que o instrutor explicava. “Eu achei ótimo e acho que oficinas como essa deveriam acontecer em muitos outros lugares, principalmente para que mais mulheres aprendam a se defender”, comentou Ana Maria.

    Geya concordou e reforçou a importância da iniciativa. “Eu acho muito importante mesmo. Aqui a gente aprende, e, no começo, fiquei até com medo. Mas, em um ambiente descontraído como esse, conseguimos praticar. Vou começar a praticar mais, nem que seja em casa”, finalizou.

    “Eu não tinha conhecimento nenhum sobre defesa pessoal antes”, declarou Luciana Rigon de Araujo, outra participante da oficina, ao destacar a importância do envolvimento da empresa em ações voltadas para a segurança das mulheres. “É muito significativo ver que a empresa pensa além do ambiente de trabalho, cuidando também da qualidade de vida de suas funcionárias”, afirmou.

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