Parque das Aves comemora 30 anos de história trabalhando pela Mata Atlântica em Foz do Iguaçu e em outros lugares do Brasil

Fundado em 1994, o atrativo celebra 3 décadas de compromisso com a conservação de espécies da Mata Atlântica e o turismo sustentável.

  • O Parque das Aves, localizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, comemora em 7 de outubro 30 anos de atuação dedicada à conservação da biodiversidade e o desenvolvimento do turismo sustentável. Fundado em 1994, o Parque se tornou a única instituição do mundo focada na conservação de espécies da Mata Atlântica.

    Ao longo de 30 anos de história, mais de 10 milhões de pessoas visitaram o Parque das Aves. Nesse período, ocorreram muitas mudanças e transformações, sempre com foco no bem-estar das aves sob os cuidados da equipe. O Parque também se dedica a proporcionar aos visitantes uma experiência única de contato e aprendizado com a natureza. Atualmente, mais de 250 colaboradores trabalham no Parque das Aves, em diferentes atividades.

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    Fotografia: Parque das Aves

    “Nossa missão é promover a conexão com o mundo natural e agir para salvar espécies da Mata Atlântica, e fazemos isso todos os dias. Seja na trilha, na Bilheteria, na Loja ou no Complexo Gastronômico, encantando nossos visitantes; seja nos bastidores, recebendo, abrigando e cuidando de aves resgatadas; ou até mesmo respondendo emails, pedindo insumos ou realizando uma porção de outras atividades, nosso maior propósito, e o que nos move, é a Mata Atlântica e suas espécies”, reforça Soraya Penzin, diretora institucional do Parque das Aves.

    Celebração com os colaboradores

    Para a celebração com os colaboradores, o Parque das Aves organizou ações especiais, para mostrar a importância do papel que cada um desempenha nessa história. A programação inclui uma trilha guiada pelos líderes, nos dias 1, 2 e 3 de outubro, que proporcionará uma imersão na missão do Parque e sua importância na preservação da Mata Atlântica. Já no dia 7 de outubro, aniversário do Parque, os colaboradores terão um almoço especial à base de Plantas Alimentícias Não Convencionais – PANCs, além de um bolo comemorativo, reforçando o reconhecimento por sua dedicação ao longo dessas três décadas.

    “Nossos colaboradores são a base do Parque das Aves e fundamentais para tudo o que conquistamos ao longo desses 30 anos. Cada um deles contribui diretamente para nossa missão, encantamento e sensibilização dos visitantes. É graças à dedicação de todos que conseguimos proporcionar uma experiência única e, ao mesmo tempo, cumprir nosso papel na conservação das espécies”, afirma Luciana Limanski, diretora financeira do Parque das Aves.

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    Fotografia: Parque das Aves

    30 anos de Parque das Aves em Foz do Iguaçu

    A história do Parque das Aves começou há várias décadas no sudoeste da África, em uma cidade costeira na Namíbia, onde o casal Dennis e Anna-Sophie Croukamp se conheceram. Anos depois, eles foram aconselhados a abrir um parque em Foz do Iguaçu, terra das Cataratas.

    “Quando chegamos em Foz do Iguaçu, em 1993, não falávamos português. Mas trouxemos conosco um livro, ‘Português em 3 meses’, além de uma porção de sonhos e expectativas. Com todas as nossas economias, adquirimos 16 hectares de terra ao lado do Parque Nacional do Iguaçu e iniciamos as construções. Tudo com muito cuidado e atenção para preservar as árvores já existentes”, comenta Anna Croukamp, fundadora do Parque das Aves.

    O atrativo foi inaugurado oficialmente em 7 de outubro de 1994, com uma festa que contou até mesmo com a presença de Roberto Marinho.

    Dois anos depois, Dennis Croukamp faleceu, e Anna-Sophie assumiu a responsabilidade de continuar o trabalho do marido, apoiada por colaboradores e pela comunidade de Foz do Iguaçu.

    Foco na Mata Atlântica

    O trabalho do Parque das Aves sempre focou no resgate e na conservação de espécies ameaçadas de extinção. Entre as espécies que o Parque trabalha ou já trabalhou estão a jacutinga (Aburria jacutinga), o papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), o cardeal-amarelo (Gubernatrix cristata), entre outros. 

    E em 2017, quando a sócia-fundadora do Parque, Carmel Croukamp, descobriu o desaparecimento da pombinha pararu-espelho (Paraclaravis geoffroyi), o Parque passou a focar seus esforços no resgate, abrigo e conservação de aves da Mata Atlântica.

    Desde sua criação, o Parque das Aves não para de crescer. Com a dedicação de colaboradores, comunidade e visitantes, ele se tornou o atrativo mais visitado de Foz do Iguaçu depois das Cataratas, além de ser o único no mundo focado na conservação de aves da Mata Atlântica. 

    “Como somos uma instituição privada, são nossos visitantes que promovem a continuidade do nosso trabalho com sua visita, consumo nos restaurantes do Complexo Gastronômico e compras na Loja de souvenirs do Parque. Então só temos a agradecer todo o apoio nesses 30 anos de história”, comenta Cicero Luccas, diretor de Infraestrutura do Parque das Aves.

    Perspectivas futuras

    Com 30 anos de trajetória, o Parque das Aves segue desenvolvendo projetos voltados à conservação de espécies ameaçadas e à sensibilização socioambiental com os visitantes que passam diariamente pelas trilhas do atrativo. O Parque segue como uma referência em conservação e turismo sustentável, integrando ciência, educação e turismo em uma proposta de valorização do meio ambiente e proteção das espécies da Mata Atlântica.

    “Estamos sempre olhando para o futuro, pensando em como podemos ampliar nosso impacto positivo na natureza e nas próximas gerações através de nossos projetos como a Colônia de Férias e o Clubinho Guardiões da Mata Atlântica. Acreditamos que, com o apoio de nossos parceiros e visitantes, podemos fazer ainda mais”, finaliza Paloma Bosso, diretora técnica do Parque das Aves.

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