Farmacêutico alerta sobre riscos causados pelo uso de medicamentos sem orientação

Doutor Carlos é mestre e doutor em Patologia Experimental e professor dos cursos de Medicina e Psicologia da PUC Londrina.

  • No papo de especialista desta quinta-feira (26), o farmacêutico Carlos Eduardo Coral de Oliveira, fala sobre problemas de saúde que podem ser desenvolvidos com o uso constante e sem orientação adequada de medicações.

    Doutor Carlos é mestre e doutor em Patologia Experimental e professor dos cursos de Medicina e Psicologia da PUC Londrina. Segundo ele, hoje em dia a sociedade possui uma facilidade muito grande de acesso aos medicamentos, e isso acabou criando um hábito na população mundial, mas principalmente brasileira, de se auto-medicar em qualquer situação e sem acompanhamento médico.

    O profissional explica que essa prática pode causar, geralmente em longo prazo, riscos diversos para a saúde. Ele diz que uma das principais causas da gastrite ou das doenças úlcerosas é o uso frequente e sem prescrição de anti-inflamatórios. Antiácidos, usados para controlar náuseas, se utilizados sem controle, podem afetar a absorção de alguns nutrientes importantes para o nosso organismo.

    Dr. Carlos afirma que o recomendado é sempre buscar orientação especializada quando precisar fazer uso de qualquer medicamento, seja com médicos em consultas, ou nas próprias farmácias com os farmacêuticos. Ele explica que questionar se o medicamento pode gerar alguma alteração ou efeito colateral é muito importante.

    O profissional da saúde também enfatiza sobre a individualidade dos organismos. Nem todo mundo irá ter a mesma adaptação aos remédios, pois o organismo de cada pessoa é diferente, ou seja, não é porque você uma pessoa melhorou utilizando um medicamento x, que todas as demais terão o mesmo resultado.

    Descarte correto de medicamentos após vencimento

    O descarte correto dos remédios que sobram e passam da data de validade também foi assunto no “Papo de especialista”. Professor Carlos diz que não se pode jogar qualquer tipo de medicação em ralos, ou dando descarga, pois mesmo que em pequena quantidade, eles podem contaminar o esgoto e a natureza.

    Ele aconselha que essas medicações que não são utilizadas após o período de tratamento se encerrar, podem ser levadas aos postos de saúde para um reaproveitamento, desde que o prduto obviamente não esteja vencido.

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